Combate ao vício precoce

No ano de 1955, a marca de cigarro ” Marlboro”, lançou a sua principal campanha: ” Cowboy da Marlboro”, que conseguiu enorme influência na procura pelo tabaco, intensificando  o consumo, que se tornou acelerado. Desse modo, o Logotipo da empresa ficou conhecido e se tornou uma das maiores na indústria tabagista, entre os séculos XIX e  XX. No Brasil, ainda que, os jovens saibam do perigo em consumir esses produtos, os mesmos continuam o uso diariamente. Logo, as suas causas se relacionam com a pressão social cotidiana, e a superexposição a mensagens na rede social.

Em primeiro plano, cabe analisar a falta do diálogo entre as famílias, que promovem o risco desse adolescente  em experimentar tais substâncias. Quando em sua residência ele procura pela atenção e o contato com os familiares e não é concedido esse afeto, o mesmo vê  no cigarro uma fonte de distração e alívio dos seus problemas. Conforme, a Lei Antifumo, regulamentada em 2014,  é proibido o ato de fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como em corredores de condomínios, restaurantes e clubes – mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Embora, os índices brasileiros estejam em menor número, ainda sim, é preocupante o tabagismo ativo  que prejudica a saúde de quem fuma e os que não fumam ( passivos), qualquer exposição ao fumo contribui o desenvolvimento de doenças, o que se torna preocupante, pois, pode chegar ao óbito precoce dos usuários.

Outrossim, é válido ressaltar que, os jovens são mais antenados  e se tornam mais sensíveis a modismo e as novidades. A curiosidade de experimentar as variações do tabaco, como: O narguilé, e o cigarro eletrônico, geram o pensamento de usufruir e compartilhar as experiências.  É evidente que, a sociedade brasileira de idade entre 16 a 25 anos, vive em uma – Cultura Hedonista, que valoriza a busca inconsequente por prazeres sensoriais. Segundo dados , da pesquisa Vigitel (  Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a taxa de jovens entre 18 e 24 anos fumantes saltou de 7,4% em 2016, para 8,5% em 2019 . O que prova a imaturidade que eles tem em consumir, determinadas substâncias.  Ao mesmo tempo, que presenciam através de aplicativos de interação a vida supostamente ” Divertida ” dos amigos, absorvem o desejo  de provar e assim praticam vária vezes igual aos outros.

Em síntese, medidas devem ser efetivadas a fim de mitigar os impactos causados pelo o consumo do tabaco em uma sociedade tão jovem. Desse modo,  as famílias em parceria com as escolas, devem promover um plano de proximidade, cujo nome é ” Escalando mentes”, que iniciara nas residências dos alunos, em que os familiares usaram o diálogo, através de atividades interativas e as mesmas serão partilhadas com a direção escolar, os professores vão auxiliar no desenvolvimento crítico, através de palestras, cinema, propagandas e o exercício físico, com incentivo de distanciamento desses elementos viciantes do tabaco.  O projeto, deverá ser guiado por psicólogos,  que influenciaram na construção da autenticidade e principalmente, na mentalidade resistente de crianças e jovens propícios a relaxarem.  Dessa forma, garante-se o combate ao tabagismo entre os jovens.