COMBATE AO USO INDISCRIMINADO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO PARA CRIANÇAS

O carrinho pelo vídeo-game e a boneca pelo desenho da boneca. ”Na infância bastava o sol lá fora e o resto se resolvia”. Nesse verso, Fabricio Carpinejar, é irônico ao relacionar o mundo infantil de hoje. Em consequência, as crianças contemporâneas que trocaram o sol com a brincadeira, pelas telas de escala cinza de HD. Esse cenário, nefasto é ocasionado pelo uso indiscriminado das tecnologia digitais de informação para crianças.

A princípio, é importante salientar, que a tecnologia tem proporcionado ao ser humano uma topologia social. Entretanto, a fragilidade do uso da tecnologia digital da informação,  ao público infantil tem gerado indivíduos com nomofobia, manifestado em reações de incapacidade de vivência dia a dia sem o uso de meio informáticos. Segundo, Thomas Hobbes , ” o homem é lobo do próprio homem”. Nesse aspecto, a citação de Hobbes remete a reflexão de que criança, logo o homem, não tem o controle sobre o própio meio criado para ser dominado e que a assim tornam criança e o seu desenvolvimento subordinado ao uso tecnológico.

Ademais, ressalta-se o isolamento social, como efeito do uso indiscriminado das tecnologias digitais da informação para crianças, condicionando-as a uma convivência virtual sem o contato pessoal e tangível. Em análise, a pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com 21 componentes de 8 e 12 anos, respectivamente, cerca de 66% não tinha um contato social. Dessa forma, Jaak Bosmans, afirma que “A globalização encurtou as distâncias métricas, aumentando muito mais as distâncias afetivas.”. E assim, efetivamente distanciando gerações futura de um convívio socialmente integrável.

Portanto, é imprencidivel,  o combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação para criança. Assim, torna-se dever da ONU-Organização das Nações Unidas, responsável por promover a integralidade universal a criação do departamento de tecnologia e desenvolvimento de criança, afim de que se tenha como principio básico que os equipamentos tecnológicos de poder infantil tenham regulador de tempos aos uso e que conteúdos aos meios sejam algoritimados para suas devidas idades.