Combate ao tabagismo no Brasil

A constituição federal do Brasil, de 1988, prevê o direito à saúde a todo cidadão brasileiro.  Entretanto, o alto número de fumantes e usuários do tabaco demonstra que tal prerrogativa não tem sido cumprida com ênfase. Dessa forma, em razão da falta de responsabilidade governamental e do silenciamento, emerge um problema complexo a ser resolvido.

Primeiramente, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais  para combater o tabagismo. Segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, trata-se de uma violação do “contrato social”, já que é dever do Estado garantir que os indivíduos desfrutem de seus direitos indispensáveis. Diante disso, observa-se contraditório que os cidadãos façam uso de produtos à base de tabaco, uma vez que acarreta em doenças e o sobrecarregamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ademais, outra causa para a configuração do problema é a falta de debate. De acordo com o filósofo francês Foucault,  na sociedade pós-moderna muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Diante disso, observa-se a ausência de informações sobre consequências negativas do tabagismo, o que aumenta a carência de conhecimento da população sobre essa questão e o maior número de usuários.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, é fundamental que o Ministério da Saúde em parceria com as escolas, proporcione debates  e rodas de conversa sobre o assunto, tais acontecimentos podem ocorrer em atividades extraclasses e com a presença de profissionais da saúde. Além disso, esses eventos podem ser  abertos a toda comunidade a fim de garantir que mais pessoas compreendam a importância de combater o uso do tabaco e outros produtos semelhantes. Assim, se consolidará uma sociedade melhor.