A partir dos anos de 1950, com o avanço dos meios de comunicação e do marketing, as propagandas de cigarro passaram a ser disseminadas em larga escala com o objetivo de influenciar a população a consumir tal produto. Entretanto, na contemporaneidade, após décadas de pesquisas científicas sobre o tabagismo, sabe-se das mazelas que essa prática traz para o organismo.
Primeiramente, é destacável que os investimentos da indústria do tabaco em publicidade estimulante tiveram resultado, pois o uso do cigarro virou uma característica cultural, ou seja, está intrínseca às relações sociais tendo adeptos das mais variadas gerações. De acordo com Herbert Marcuse, filósofo da Escola de Frankfurt, o capitalismo contemporâneo utiliza de ferramentas que alienam a população visando fazer com que essa consuma sem que haja senso crítico sobre os problemas decorrentes de utilizar este produto.
Além disso, a negligência estatal em investir em publicidade antitabagista e em frear a indústria do tabaco é um fator que, mesmo que indiretamente, garante o prosseguimento do consumo de cigarro. Nesse contexto, o subfinanciamento da saúde pública e a falta de impostos sobre as corporações que lucram sobre o cigarro é um dos motivos para a continuidade do uso do cigarro e, consequentemente, o aparecimento dos problemas, como o câncer, nas massas populacionais.
Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para minimizar os efeitos dessa problemática. Assim, cabe ao Ministério da Saúde, por meio do programa de combate ao tabagismo, financiar propagandas que expõem os problemas decorrentes dessa prática, além dos mecanismos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a desintoxicação e da nicotina. Também, é essencial que o Ministério da Economia, por meio da criação de impostos, diminua o lucro obtido pelos oligopólios do tabaco, encarecendo o produto e desestimulando consumo. Dessa forma, será possível que o tabagismo não seja mais um problema intrínseco à sociedade.
Gabriel0000000
Competências
I: demonstrar domínio da língua portuguesa;
Nota:160
II: compreender a proposta de redação e os conceitos das áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
Nota:140
III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
Nota:140
IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
Nota:200
V: elaborar uma proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Nota:200
Dúvidas: [email protected]
jujuzinhaa
muito Boa, mas precisa melhorar ainda!
sei q pode conseguir, é só focar. se precisar de mais alguma ajuda é só pedir aqui. sei que você vai conseguir e o enem é só uma nota, não vai te definir onde você vai chegar. sei que você tem muito talento! você é incrível e vai se dar muito bem na vida.
anaclaudiavogel
COMPETÊNCIA 1:
A partir dos anos de 1950 ( substitua por “A partir da década de 50”)
No D2, cuide com a repetição da expressão “em”
160
COMPETÊNCIA 2:
Você compreendeu o tema de forma coerente.
200
COMPETÊNCIA 3:
Lembre-se de citar na introdução os argumentos que serão trabalhados ao longo do seu texto.
Você inseriu uma citação no D1 mas esqueceu de ligar ela com o seu texto.
Falta de repertório do D2.
Senti falta de um projeto de texto estruturado.
Dica: tente retomar na conclusão o que você citou na introdução.
120
COMPETÊNCIA 4:
D1: antes de escrever “De acordo com Herbert Marcuse”, insira um conector.
200
COMPETÊNCIA 5:
Busque detalhar um pouco mais as suas propostas.
160
NOTA FINAL: 840
Não sou formada nesse assunto, mas espero ter ajudado.