A constituição federal de 1988 prevê ao dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente como direito básico do cidadão brasileiro e dever do estado. Entretanto, a garantia sobredita apresenta-se deturpada, haja vista combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil, ser uma problemática recorrente na conjuntura brasileira. Dessa forma, são necessárias algumas medidas para solucionar essa questão, a qual é motivada não só pela saúde mental, mas também pela desigualdade social.
Diante desse cenário, deve-se ressaltar a saúde mental como um dos impulsionadores do combate à violência doméstica contra criança e adolescentes no Brasil. Nessa perspectiva, Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a obrigação do estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso no corpo social. Entretanto, as autoridades competentes rompem essa conformidade, pois os problemas psicológicos enfrentados como a violência na infância, gera efeitos como traumas. Logo, é inaceitável que a situação pendure na corporação brasileira, caso contrário, trará mais consequências prejudicais para a violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil.
Além disso, a inoperância do Estado compromete a harmonia coletiva no que concerne a violência contra crianças e adolescentes. Acerca disso, Aristóteles, importante filósofo da Grécia antiga, afirmou que a política é a ciência a qual deve proporcionar a felicidade individual e coletiva. Entrentanto, a realidade brasileira vai de encontro a teoria sobredita, haja vista a omissão governamental da desigualdade social, onde segundo dados do G1, 78% da população é praticada a violência doméstica por serem negros.
Depreende-se, portanto, a urgência de medidas para reverter o impasse no Brasil. Para isso, a mídia, deve criar um projeto que vise informar a população sobre o combate a violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Isso deve ocorrer por meio de propagandas televisivas e de reportagens, com a participação de profissionais competentes e membros da comunidade, a fim de garantir os direitos dos indivíduos prejudicados e mobilizar a população. Dessa maneira, será possível que o problema seja gradativamente minimizado no país.
Choclet
Oi, bom dia! Não sou especialista ou professora mas vou tentar corrigir sua redação.
🔶 Introdução: muita boa, cumpriu todos os requisitos.
🔺Constituição Federal de 1988 (linha 1), com letra maiuscula.
🔺 Você escreveu “dever” duas vezes na mesma frase (linha 2-4), recomendo substituir um deles por sinônimos, como: obrigação, responsabilidade, atribuição, etc.
🔶 D1: parágrafo bom, mas não acho que o repertório se encaixou muito bem no tema. Citar os filósofos contratualistas fica melhor no argumento de negligência estatal, o qual inclusive, se encaixa em qualquer tema. Além disso, achei exagerado a referência à frase tema no tópico frasal & no fechamento do parágrafo. Para fazer alusão ao tema e o corretor ver que você não fugiu do assunto, busque usar suas palavras chaves, não copiar toda frase, pois fica repetitivo.
🔶 D2: fuga do tema!! Você não criou uma relação entre a violência doméstica com crianças e a desigualdade social que isso gera, por exemplo, o dado do G1 fala sobre a violência doméstica com pessoas negras, mas não crianças especificamente. Ficou confuso, porque na introdução você disse que seu argumento ia ser sobre como desigualdade social é uma causa (indicada pela palavra “motivada”), mas nesse parágrafo você falou como se a causa fosse negligência estatal e a consequência fosse a desigualdade social.
🔺 “onde” (linha 11) é um advérbio que indica lugar, logo só pode ser usado para se referir a lugares físicos. Substitua por: em que/no qual.
🔺 “Entrentanto, a realidade brasileira vai de encontro a teoria sobredita, haja vista” (linhas 8-10), período construído de forma idêntica ao da introdução, recomendo fazer substituições para o texto não ficar repetitivo.
🔶 Conclusão: parágrafo bem construído, entretanto, campanha de conscientização é sempre uma proposta de intervenção fraca, sugiro que só a use se “falta de conscientização” for um dos seus argumentos direto ou como um complemento. Lembre-se que além de conter os 5 elementos (ação, agente, modo, detalhamento e finalidade) você precisa, para fins de coesão textual, resolver o que propôs durante o texto. Nesse caso, sua proposta deveria ser relacionada a como melhorar a saúde mental ou a desigualdade social.
🔺 Uma dica que ajuda na coesão é terminar o texto citando novamente o repertório da introdução, ficaria ±: Dessa maneira, a realidade nacional será aproximada àquela prevista na Constituição Federal de 1988 (ou Constituição Cidadã).
🔶 Geral: você escreve bem, sua estrutura textual está bem organizada e certinha, só acho que você se perdeu um pouco no quesito argumentação. Ademais, evite usar apenas repertórios coringas, pois eles deixam a redação muito genérica, o que prejudica a defesa de um ponto de vista. Lembre-se que para conseguir 200 pontos na C3 é necessário convencer o corretor do seu ponto de vista, ou pelo menos, convencê-lo que você o defendeu bem.
🔶 Nota
– C1: 200
– C2: 200
– C3: 120
– C4: 120
– C5: 200
🔹 Total: 840
~ Boa sorte e desculpa qualquer coisa 🌸
Julia Fernandes
Correção da redação:
Pontos fortes:
Introdução adequada: Sua introdução apresentou claramente o tema e estabeleceu uma relação com o dever de velar pela dignidade da criança e do adolescente previsto na Constituição.
Argumentação fundamentada: Você utilizou referências filosóficas, citando as ideias de Thomas Hobbes e Aristóteles, para fortalecer seus argumentos.
Identificação de problemas: Você destacou a violência doméstica contra crianças e adolescentes como uma problemática recorrente na conjuntura brasileira e abordou as questões de saúde mental e desigualdade social que estão envolvidas nesse contexto.
Proposta de solução: Você sugeriu o envolvimento da mídia na criação de um projeto de conscientização e informação sobre a violência doméstica, envolvendo profissionais competentes e membros da comunidade.
Áreas que podem ser aprimoradas:
Lembre-se que nomes de entidades são escritos com letra maiúscula, legislações também. Constituição Federal, Estado, etc.
Desenvolvimento dos argumentos: Embora você tenha apresentado boas ideias e referências, tente aprofundar mais nisso, fornecendo exemplos concretos e dados estatísticos para embasar suas afirmações.
HugoR30
Introdução: Não se esqueça de colocar letra maiúsculas quando for utilizar “Constituição Federal” + Poder Executivo (das três esferas – Poder Executivo Estadual) + Poder Legislativo (nas três esferas governamentais, sendo que a nível federal, podemos utilizar “Congresso Nacional” (termo que faz referência ao Senado e a Câmara dos Deputados) + Poder Judiciário (STF + STJ + TSE e outras instituições)”.
D1: Sugestão é de colocar entre as justificativas a frase “agressões podem provocar consequências doenças psicológicas, tal como a depressão”
D2: Você utilizou Aristóteles (parabéns, tenho dificuldade em utilizar grandes personagens da história), mas acho que pecou na frase veja só, “Entretanto, a realidade brasileira vai de encontro a teoria sobredita.” Posso estar enganado, mas deveria ser, “Entretanto, a realidade brasileira está em desencontro a teoria sobredita”, ou seja, não está de acordo com o pensador da Grécia Antiga.
Conclusão: Para maior aproveitamento da linha, sugiro utilizar apenas o “Portanto,”. “impasse? ou grave problema social / problemática social?”, acredito que o termo “impasse” poderia ser modificado. Sugiro não utilizar a mídia, pois é uma intervenção que promove poucas mudanças. Podemos utilizar elas como apoio, por exemplo, “através de plataformas sociais, tal como o TikTok,” utilize para formar frases que vão te ajudar, “divulgar determinadas informações quanto a prevenção e ações a serem tomadas no âmbito do determinado assunto da proposta de intervenção”.. Mas não fique nisso, pois você pode utilizar as instituições públicas, faça conexões como “Portanto, através de ações governamentais”.
*Sugiro procurar sinônimo para conectivos (usá-los com moderação) + ler a cartilha da redação do Enem que está no site do Inep.