Combate à homofobia

Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Encantado pelo potencial do novo lar, ele escreveu o livro “Brasil, um país do futuro”, que sob a ótica de um estrangeiro retratou a imagem de um país em pleno progresso. Atualmente, observa-se que a homofobia implica o ideal brasiliano outrora formulado. Isso porque a negligência política e preconceito civil legitimam a existência desse entrave.

Em primeira análise, nota-se que a ausência de políticas públicas é um dos porquês pelo qual o problema ainda perdura. Nesse aspecto, Abraham Lincoln, célebre personalidade americana, proferiu muitas críticas ao sistema político no Geral. Conforme sua ideologia, é preciso que política aja como aliada da pátria. Posto isto, entende-se que homofobia deturpa a ideia de Lincoln, visto que insuficiência política ratifica esse óbice. Logo, surge o agravamento dessa situação que podia ser evitada se houvesse mais interesse político.

       Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é um impasse ao fim da discriminação contra homossexuais. Infelizmente a presença do preconceito é resultado de padrões criados pela consciência social. Todavia, consoante o filósofo Michel Foucault, é essencial que as pessoas saibam que elas são mais livres do que imaginam para quebrar fundamentos errôneos  criados em outros períodos históricos. Desta forma, uma mudança nos valores da sociedade será importante para o fim da resistência à essa situação.

     Destarte, é mister que medidas devem ser tomadas. Por conseguinte, assiste ao Ministério da Educação, por meio das escolas e universidades, criar projetos, debates, palestras, longas-metragens, afim de solucionar essa causa. Tais eventos deverão ter alcance nacional, inclusive pela internet, com transmissões ao vivo, por exemplo, nas redes virtuais e televisas. Aguarda-se dessa forma que a população possa estar inteiramente informado. Desse modo, o ideal de Zweig vislumbrará.