Na série “House of cards”, da Netflix, é retratada a tragetória de vida do protagonista Benny Hassenholf, desde a sua infância até a obtenção do posto de político mais influente dos EUA. Ao longo da trama, a narrativa revela como ele, na mais tenra idade, já tramitava maneiras de furtar objetos escolares de seus colegas de classe e, como governador, buscava esconder suas ações políticas do público. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada na série pode ser relacionada àquela do Brasil contemporâneo: o combate à corrupção sistêmica dentro do meio político encontra obstáculos na baixa transparência dos governantes com os impostos e, principalmente, na cultura espalhada pelo tecido social vigente.
Em primeiro lugar, é importante destacar a influência da falta de prestação de serviços, por parte das autoridades, como um entrave para a problemática analisada. Segundo o filósofo John Stuart Mill, o principal papel do Estado em uma democracia representativa é a manutenção de uma relação cada vez mais íntima entre o governo e o povo. Tendo isso em vista, observa-se que o Estado Brasileiro, ao evitar uma gestão transparente dos gastos públicos e não promover a conscientização da população a respeito das atitudes centrais, reforça um ataque ao Estado democrático de direito, além de um fomento à corrupção. Logo, medidas devem ser planejadas para coibir tal prática e, desse modo, refrear atos criminosos nos mais altos poderes.
Não só, pode-se notar a parcela de efeitos, nas ações ilícitas, originários na formação cultural dos indivíduos que entram para a vida pública do Brasil hodierno. Jean Jacques Rousseau, filósofo e intelectual iluminista, cita em um artigo publicado em um jornal parisiense de sua época que “O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. Nessa perspectiva, é perceptível que o ambiente social tupiniquim, somado aos seus costumes e hábitos seculares, contribuem para a construção de comportamentos corruptos desde as atitudes mais triviais do dia a dia, como o ato de pular a catraca de ônibus. Portanto, é patente que as relações sociais tradicionais trabalham em favor do problema exposto.
Destarte, é mister que sejam tomadas providências para amenizar o quadro atual. Para conscientizar o povo acerca de seus direitos relacionados à transparência dos gastos governamentais, urge que o Ministério da Educação e da Cultura implemente, por intermédio de alunos e professores, campanhas publicitárias que informem as pessoas da lei 12882/99, a qual trata dos direitos de acesso à informação estatal. Também, o mesmo órgão da união deve, por meio de instituições educacionais públicas e privadas, ministrar palestras com cientistas sociais a respeito do que é ser cidadão para pais e estudantes nas escolas, a fito de alterar a “cultura da corrupção”. Somente assim, será possível não surgir outros “Bennys”.
giih.sabrina
Olá!
Achei sua redação muito boa, ótimo uso de conectivos, repertórios bem colocados e estruturados, sem gírias e proposta de intervenção completa, por sinal muito boa. Todavia, como iniciou seu primeiro parágrafo de desenvolvimento com “Em primeiro lugar”, o correto e mais coerente seria a utilização de “Em segundo lugar” no início de seu segundo parágrafo de desenvolvimento, além disso, houve alguns desvios de pontuação, portanto, sua nota final é 980. Meus parabéns!
Nota por Competência:
C1 = 200
C2 = 200
C3 = 200
C4 = 180
C5 = 200
Ângelo.
Olá! Li sua redação e como teve desconto só em uma competência, serei breve na correção:
Sua redação está perfeita!! Introdução muito boa, associou muito bem o repertório com o tema sem fugir dele, desenvolvimento ótimo, muitos argumentos e repertórios produtivos, e proposta de intervenção completa. Só vou descontar pontos na C4 porque senti falta de conectivos em certos lugares, além da distância de presença deles ser muito grande.
Nota: 980.
BigBig
Boa noite, espero que esteja bem Volder.
Seu texto apresenta uma argumentação fundamentada e coerente, sem nenhum desvio gramatical e com diversificado repertório sociocultural.
Analisando seu texto por partes:
1° parágrafo: Iniciou com um repertório que ficou bem explicado e combinado com o tema. Em seguida, conectou essa situação ao problema no Brasil, deixando suas duas teses bem claras graças aos dois pontos (:). Parabéns
2° parágrafo: Bom tópico frasal, retomou a tese de forma articulada. Novamente um repertório em consonância com a temática desse trecho. Boa conclusão no último período desse parágrafo, temas que envolvam essas temáticas (combate, caminhos), fica interessante discorrer sobre o problema e depois retomar um modo de modificá-lo, o que você fez, parabéns.
3° parágrafo: Aqui faltou um conectivo no início do primeiro período, sendo de preferência que fosse usado “em segundo lugar”, visto que você utilizou “em primeiro lugar” lá em cima. Bom repertório e que poderia ter seu detalhamento melhorado pela troca do “em um jornal” por “NO jornal”, evitando repetir o em um. Outra sugestão seria substituir “tupiniquim” por “verde-amarelo”, que também é uma alusão ao Brasil.
4° parágrafo:
Agente OK
Modo/meio OK
Finalidade OK
Ação OK
Detalhamento OK
Nota geral
C1 200
C2 200
C3 200
C4 160 (pelas sugestões do 3° parágrafo
C5 200
Total: 960