Cinema: direito do povo e dever do Estado

A vigente Constituição prega o direito a cultura, entretanto, está foi tão violada quanto o sentimento de abrangência cultural que pulsa no cidadão brasileiro. Nesse ano foi perdido o Ministério da Cultura, há uma  possível censura que se aproxima dos cenários e, a falta de respeito com liberdade de expressão chegou ao Planalto. O cinema nunca foi algo realmente democrático, mas, em pleno século XXI não se esperava que chegasse a esse ponto.

Grande parte da população não possui acesso físico ao cinema, devido a pouca condição financeira, logística e, falta de incentivo proveniente do governo. Se é direito registrado em lei, por que o descaso? A resposta é simples, não é necessário no momento trazer aquela ideia de prosperidade, como foi durante a copa de 1970. Quando for conveniente aos líderes da nação e, eles estiverem dispostos a gastar o dinheiro do povo com o povo, haverá em uma quantidade aceitável cinemas acessíveis em todos os sentidos para a população.

As “telonas” são sim necessárias! Trazem informações, contam histórias e estórias, mostram outras realidades que podem ser conquistadas.  Lumière um dos inventores do cinema dizia que “era um instrumento científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas”, hoje cada filme capitado por olhos curiosos se torna sonho e esperança.

Para uma real democratização do acesso ao cinema no Brasil, o Governo Federal em sintonia com os Estados e Municípios deve, proporcionar espaços e verbas para aumentar o ambiente cultural, prezar pela comunidade cinematográfica e cênica. Visando um maior acesso e expansão há uma das maiores manifestações artísticas e culturais.