No livro de John Green “tartarugas até lá em baixo”, Aza motivada pela sua mente hipocondríaca acredita na letalidade até de pequenos gestos, como beijos. Com o avanço da internet e a facilidade de se obter vastas informações surgiu uma nova vertente para essa problemática: a cibercondria, que se caracteriza pela preocupação exagerada de se obter alguma doença grave baseado em “consulta” em ferramentas de pesquisa. O que se deve em grande parte a falta de equidade ao acesso a saúde e ainda o comodismo da população.
Como disse Pitágoras: “Os números governam o mundo”. Segundo uma pesquisa feita pelo Google, “26% dos brasileiros recorrem primeiramente a internet ao se depara com algum problema de saúde”. Em primeira instância, o sistema único de saúde (sus) vigente no pais é precário e de difícil acesso, o que influencia uma parcela da sociedade que, sem condições de pagar por uma consulta particular, acabam por recorrer ao “Dr. Google” em casos de algum sintoma. Ampliando assim outra problemática hodierna da nossa sociedade a automedicação.
Segundo o escritor estadunidense Ralph Waldo “a maior riqueza é a saúde “. Em segunda instância o comodismo social aliado ao pensamento de que” tem tudo na internet” e ainda a falta de tempo da maioria da população transformou a web em um verdadeiro consultório virtual, onde pesquisar sobre doenças baseados em apenas poucos sintomas se tornou comum. O que mostra a falta de responsabilidade da sociedade com a saúde e contrariando assim frase de Waldo.
Portanto, é mister que o Estado tome providencias para mudar o cenário atual. Pra isso, o Ministério da saúde deve elaborar um plano de combate a cibercondria no brasil, melhorando o atendimento em postos públicos e disponibilizando médicos especialistas para a população. Além de junto com o ministério da educação promover palestras e campanhas em escolas e universidades sobre a importância com o cuidado do seu bem estar. Só assim poderemos mudar a questão do autodiagnostico no país e ter uma sociedade mais saudável.
RobsonFonsecaJR
Olá,
Ótimo texto, tema atual e interessante.
Com relação à correção,
Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua Portuguesa
– 140 –
Competência 2 : Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
– 140 –
Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
– 160 –
Competência 4: Demonstrar conhecimentos dos mecanismos necessários para a construção da argumentação
– 140 –
Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos
– 140 –
Comentário :
Erros gramaticais recorrentes e usos de oralidade não permitidos em um concurso.
Fora isso a proposta de intervenção esta boa.
David017
C1 – 80. Muitos erros gramaticais:
“No livro de John Green (vírgula) “tartarugas até lá em baixo”, (a personagem) Aza (vírgula) motivada pela sua mente hipocondríaca (vírgula) acredita na letalidade até de pequenos gestos, como beijos. Com o avanço da internet e a facilidade de se obter vastas informações (vírgula) surgiu uma nova vertente para essa problemática: a cibercondria, que se caracteriza pela preocupação exagerada de se obter (em adquirir) alguma doença grave baseado em “consulta(s)” em ferramentas de pesquisa. O que se deve em grande parte a (crase) falta de equidade ao acesso a saúde e ainda o comodismo da população.”
“..recorrem primeiramente a internet ao se depara(r) com algum problema de saúde”. Em primeira instância, o sistema único de saúde (sus em maiúsculo) vigente no pais é precário e de difícil acesso, o que influencia uma parcela da sociedade que, sem condições de pagar por uma consulta particular, acabam por recorrer ao “Dr. Google” em casos de algum sintoma. Ampliando (vírgula) assim (vírgula) outra problemática hodierna da nossa sociedade (dois pontos) a automedicação.
Segundo o escritor estadunidense Ralph Waldo (vírgula) “a maior riqueza é a saúde “. Em segunda instância o comodismo social (vírgula) aliado ao pensamento de que ”tem tudo na internet” e ainda a falta de tempo da maioria da população (vírgula) transformou a web..
Portanto, é mister que o Estado tome providências para mudar o cenário atual. Pra (para) isso, o Ministério da saúde deve elaborar um plano de combate a (crase) cibercondria no brasil, melhorando o atendimento em postos públicos e disponibilizando médicos especialistas para a população. (ponto incorreto) Além de (vírgula) junto com o ministério da educação (vírgula) promover palestras e campanhas em escolas e universidades sobre a importância com o (importância do..) cuidado do (com) seu bem estar..”
C2 – 120
No primeiro parágrafo faltou informações que sustentassem o seu argumento. Invés de trazer o dado dos 26%, seria melhor trazer algo que mostre a precariedade do SUS, já que seu parágrafo fala disso. Seu terceiro parágrafo ficou bem controverso. O problema não é a preocupação exagerada com a saúde? Então como isso contraria a frase que você trouxe?
C3 – 120
Você expressa bem seus argumentos mas tem os problemas que falei na C2. E você não discorre sobre as consequências que a cibercondria pode fazer, como a automedicação por exemplo que você apenas citou. Tratar sobre a desinformação da população (causa da preocupação desnecessária) seria melhor.
C4 – 80
Você acabou colocando os conectivos no lugar errado. Coloque “em primeira instância” no início do parágrafo, e não depois. Comece sempre com uma introdução ao parágrafo e não com uma citação. Você fez isso no terceiro parágrafo também. Veja como ficaria melhor:
“Em primeira instância, é válido ressaltar que o sistema único de saúde (sus) vigente no pais é precário e de difícil acesso. Como disse Pitágoras: “Os números governam o mundo”. Nesse contexto, segundo uma pesquisa feita pelo Google, “26% dos brasileiros recorrem primeiramente a internet ao se depara com algum problema de saúde”. Desse modo, a situação precária do SUS influencia uma parcela da sociedade que, sem condições de pagar por uma consulta particular, acabam por recorrer ao “Dr. Google” em casos de algum sintoma. Ampliando assim outra problemática hodierna da nossa sociedade a automedicação.”
Faltou mais uso de conectivos intraparágrafos (ex: desse modo, de fato, assim, nessa perspectiva, por consequência…)
C5 – 160
Sua primeira proposta foi boa mas acho que não tratou muito do tema, já que você fala de “palestras e campanhas em escolas e universidades sobre a importância com o cuidado do seu bem estar”; não achou muito genérico? A problema é que pessoas desinformadas acabam se automedicando sem necessidade e acham que já estão cuidando do bem-estar, então a proposta que trouxe não faz sentido. Falar sobre os prejuízos da auto-medicação e de confiar apenas na internet seria melhor.
Espero que tenha te ajudado, valeu!
juiaedf
Oi, em primeiro lugar gostei muito da sua correção. Gostaria de pedir a sua ajuda no terceiro parágrafo. Estava pensando em colocar sobre como essas pessoas que se consultam pela internet acabam se automedicando, você acha que poderia ficaria bom? ou teria alguma outra dica para me dar?
Desde já, agradeço
Sandy98799
Sua redação está ótima, obedecendo as quatro competências fortaleceu com dados estáticos e trechos de livros, e sua conclusão está completinha, não vejo o que corrigir, exceto alguns erros gramaticais, que precisa melhorar, mas de resto ótimo.
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