Ciberativismo: eficaz ou supérfluo

Em 1980, ativistas mandaram informações por meio de e-mails com o intuito de exigir direitos e conciliar discussões internacionais. Hodiernamente, a utilização não só de e-mails, mas também de outras ferramentas presentes na internet estão diferentes, sendo realizadas na maior parte por um ciberativismo superficial que se tornou  errôneo. Nesse contexto, o modo incerto de alguns militaristas virtuais, pode provocar diversos imbróglios, seja pela propagação de notícias falsas ou radicalizações à distância ou presencial.

Em primeiro plano, é notório a disseminação de informações feitas por alguns ativistas virtuais, sendo não verdadeiras nas redes sociais, sites e aplicativos. Isso ocorre, pois, muitas vezes, esses publicam “posts” com conteúdos imprecisos, os quais têm como finalidade: enganar os leitores para obter ganhos financeiros e políticos. Para isso, as publicações são na maioria: manchetes sensacionalistas. Dessa forma, uma parte da coletividade pode perder arquivos e bens valiosos pelo fato de terem sido influenciados por essas ações.

Além disso, parte dos usuários que utilizam o meio tecnológico estão perdendo a postura de bons cidadãos. Essa situação se dá, uma vez que, muitos ciberativistas famosos usam da fama para influenciarem seguidores a realizarem atos de fanatismo insano. Um exemplo desse fato ocorreu posteriormente ao comercial da loja Natura, a qual havia feito uma homenagem ao dia dos pais com Thammy Miranda, homem transexual, porém, lideres religiosos, pessoas de meia idade, entre outros, não aceitaram o anúncio da Natura e implantaram o ódio no meio digital por meio de discursos impróprios. Desse modo, o militarismo virtual de forma incorreta é capaz de mudar pensamentos e atitudes de usuários.

Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar o ciberativismo superficial. Logo, o Ministério Público, juntamente com a mídia podem intervir publicações e comentários maldosos, devem punir o culpado de executar esses atos por intermédio de impedimento de publicações e divulgações, as quais possam mudar a forma de agir e de pensar na plataforma digital sem ferir o direito humano. Nesse sentido, o fito de tal ação é acolher os usuários que sofrem com críticas e preconceitos nas redes sociais, causadas por uma parte de ativistas virtuais e alterar modos de pensar de alguns internautas que são desrespeitosos. Somente assim, esse problema será gradativamente erradicado, conforme o Gabriel O Pensador, “Na mudança do presente a gente molda o futuro”.