Causas e consequências da Biopirataria no Brasil

Época Dourada da Pirataria foi como ficou conhecido um período do século XVII ao XVIII, caracterizado pela frequência de assaltos piratas a navios que transportavam mercadorias. Hodiernamente, no Brasil, destacam-se práticas de pirataria voltadas à fauna brasileira – como o tráfico de animais. Esse entrave tem como causa a carência de fiscalização e, consequentemente, um aumento no número de animais fora de seu habitat, contribuindo, assim, para a extinção desses seres. Dessa forma, é de suma importância a discursão de métodos contra essa prática.

Em primeira análise, é mister relacionar a falta de vigilância nas fronteiras do Brasil com os atos de contrabando de animais. Neste âmbito, os limites navegáveis são os que mais requerem revitalizações, uma vez que o território brasileiro possui amplas divisas marítimas, com destaque para a região norte. Sob o mesmo ponto de vista, o escritor Johann Goethe afirma que a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos. Logo, são necessários representantes políticos com coragem para mudar tal realidade, ao proteger não só a fauna como também a flora, aumentando o combate às práticas de biopirataria no Brasil, visando uma maior preservação ambiental.

Ademais, cabe destacar, infelizmente, uma consequência que assola muitas espécies de animais: a extinção. Nesta perspectiva, a retirada desses seres de seus habitats naturais provoca um desequilíbrio tanto no meio reprodutivo quanto na cadeia alimentar, como é o caso da Onça Pintada, Arara Azul e muitos outros animais. Paralelo a isso, convém citar o filósofo Heráclito e sua afirmação de que nada é permanente, exceto a mudança. Desse modo, é de extrema importância que os órgãos responsáveis pela proteção dessas áreas – como o IBAMA – criem ações para mudar essa realidade, que persiste hodiernamente.

Portanto, torna-se necessário que medidas inteligentes sejam arquitetadas para mitigas esse quadro. Para isso, urge que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Marinha do Brasil, reforce a fiscalização nas fronteiras, com destaque para as navegáveis, por meio da construção de pontos de controle estratégicos em áreas com alto índice de pirataria. Tal projeto deverá ser feito a partir de recursos disponibilizados pelo Governo Federal, com a finalidade de proteger a fauna brasileira. Feito isso, práticas de biopirataria – com origem na Época Dourada da Pirataria – deixará de ser um problema definitivamente.