Caminhos para promover a diminuição de automultilação de jovens brasileiros

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A série americana “13 Reasons Why” é caracteriza por abordar os problemas psicológicos atribuídos ao jovem na adolescência. Sob essa lógica, em um dos episódios é retratada a história da personagem Skye, que sofre de um distúrbio de ordem psíquica, os quais levam a garota a cortar seus braços e suas coxas. Fora da ficção, os efeitos da automultilacao por jovens não são diferentes dos da trama e podem comprometer a vida de indivíduos. Pode-se dizer, então, que a desinformação na escola e o bullying são pilares fundamentais da problemática.

Em primeira análise, vale ressaltar que o atraso informativo nos espaços pedagógicos contribuí com esse cenário. De acordo com o Artigo 227° da Constituição Federal do Brasil, promulgada no ano de 1988, é dever da escola colocar jovens a salvo de toda forma de violência e crueldade. Entretanto, é evidente o rompimento deste contrato, visto que não ocorrem ações (nos ambientes educacionais) a favor do combate da lesão autoinfligida, o que acaba contribuindo para o ocultamento de alunos que obtém está doença. Assim, é notória a ineficiência escolar na integração deste tipo de direito aos estudantes, pois, por não ocorrer debates acerca do assunto no ramo escolar e nem em casa, os adoslcentes acabam não buscando ajuda por não perceberem que necessitam de apoio.

Além disso, outra causa para a configuração do problema são os atos violentos, intencionais e repetidos contra jovens estudantes. Nesse sentido, por exemplo, nota-se que muitas vezes, o ato de automultilação está atribuído a ações de intimidação ocasionadas no colégio, já que, com a dor provoca pelos cortes, a dor psicológica – causada pelo bullying – consequentemente diminui, o que alavanca o alívio da dor emocional. Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudadas (PISA), um em cada dez estudantes brasileiro é vítima de bullying. Desse modo, urge a extrema necessidade de alterações nas estruturas da escola para a segurança de todos.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, o Conselho Tutelar, em conjunto com o Ministério da Educação, deve propor uma lei, afim de integrar o pleno conhecimento do problema para os alunos da rede pública, por meio de um projeto de lei à ser entregue à Câmara dos Deputados. Nele deve constar que, toda escola da rede pública deve ter a obrigatoriedade de abordar sobre a problemática na sala de aula, de modo a facilitar o reconhecimento de portadores desta doença e, consequentemente, garantir ajuda psicológica e física. Dessa maneira, certamente, a atualidade brasileira deturpara o seriado americano.

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2 Correções

  1. Introdução: Muito bem articulada suas teses na introdução.
    D1: Bom viés argumentativo, muito bem explorado
    D2: Há a continuidade ao tema de forma bem clara, parabéns pelo vocabulário enriquecido e por trazer dados, pois eleva ainda mais seu texto.
    Conclusão: Solução bem desenvolvida.
    Visão geral: A estrutura da redação está muito boa! Parabéns pelo texto desenvolvido, abordou bem a problemática proposta. Está atendido os critérios exigidos na prova. Sucesso!

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  2. INTRODUÇÃO: Ficou muito boa. Você soube expor o tema, junto com suas teses.
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    I DESENVOLVIMENTO: Paragrafo também muito bom, bem argumentado e claro.
    Você possui um bom vocabulário e soube utiliza-lo dentro do paragrafo.
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    II DESENVOVIMENTO: Também ficou muito bom e bem argumentado.
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    CONCLUSÃO: PERFEITA! E possui os 5 critérios exigidos.
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    PARABÉNS!!!

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