Com a chegadas dos Portugueses no Brasil, a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da tripulação de Cabral, já demonstrava interesse na catequização dos indígenas que aqui habitavam, que foi realizada tempos depois, mais adiante no período regencial, ocorreu na Bahia o que ficou conhecido como revolta dos males, povos de origem africana, que tinha dentre outras reivindicações, a liberdade religiosa, com a constituição de 1891, a primeira da República, o estado foi separado da igreja, e a liberdade religiosa foi legitimada, mas infelizmente ainda enfrenta-se episódios de intolerância religiosa na atualidade, então torna-se premente analisar os impactos dessa problemática.
Em primeira análise, é lícito postular que segundo o sociólogo e antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro, em seu livro o povo Brasileiro, o país é formada por três grandes matrizes: a africana, a indígena e a europeia, assim podemos afirmar que essa diversidade de povos gerou grande diversidade religiosa no Brasil, a intolerância acontece, quando não há um reconhecimento dessa diversidade, por parte dos indivíduos, que consideram sua crença superior, reprimindo as demais, por meio da violência física e verbal, agindo de forma individualista que segundo o sociólogo polonês, Zygmunt Baumam é característica da modernidade líquida.
Ademais, podemos destacar que a constituição de 1988, principal documento legislativo, determina ser crime a prática da intolerância religiosa, porem com penas ainda brandas e ineficazes, que não conseguem desfazer séculos de apenas uma religião aceita, assim religiões que menos praticantes, costumam sofrer mais intolerância, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 40% dos casos de intolerância entre 2011 e 2014 foram contra religiões afro-brasileira, revelando uma mentalidade colonial de nossa sociedade e evidenciando a ineficiência do estado.
Infere-se, portanto, que ainda existem entraves em políticas que visem a construção de um mundo melhor, assim urge a necessidade de ação governamental, que por meio das instituições escolares, pois segundo o filósofo iluminista Emmanuel Kant “o ser humano é aquilo que a educação faz dele” , assim, deve-se promover o ensino sobre a diversidade religiosa brasileira e a história africana com a promoção do respeito, através de materiais didáticos e palestras, ademais, o poder legislativo deve aumentar as punições para o indivíduo que praticar intolerância religiosa, dessarte, atenuar-se-á em médio a longo prazo, nossa atual situação e alcançaremos uma sociedade menos individualista e mais integrada.
Katley
Boa tarde!
– Quando utilizar a palavra “estado” para referir-se ao governo, deve colocá-la em letra maiúscula.
– Você utilizou muito a palavra religião, substitua por sinônimos para que seu texto não se torne cansativo!
– Sua introdução ficou muito longa, ela deve ter de 5 a 7 linhas.
– “assim religiões que menos praticantes, costumam sofrer mais intolerância” corrigindo:
assim religiões com menos praticantes costumam sofrer mais intolerância.
– Tome cuidado com a pontuação.
– VOCÊ NÃO PODE SE INCLUIR NO TEXTO, NÃO PODE ESCREVER “NÓS OU PALAVRAS QUE SUGIRAM ISSO”
“nossa atual situação e alcançaremos uma sociedade menos individualista e mais integrada.”
lanaP
Boa tarde hatake! 1. Gostaria de pontuar que sua redação apresenta falta de pontuação durantes os parágrafos. Seus parágrafos não apresentam um ponto sequer, apenas vírgulas, isso fez com que sua redação se tornasse cansativa. Sugiro que se atente ao uso de pontos, visto que, é extremamente necessário para a finalização de suas frases. Além disse, há um excesso enorme de vírgulas, só na sua introdução há 15 vírgulas, é um número excessivo e por isso, faz-se necessário, a utilização correta da acentuação ortográfica.
2. “mais adiante no período regencial” – em sua introdução, antes de iniciar este novo repertório/frase, era necessário o uso de ponto, para separar seus dois repertórios.
3. “mas infelizmente ainda enfretamos” – cuidado com erros gramaticais (enfretamos – enfrentamos) e com a utilização do pronome “nós”, direta ou indiretamente, que não deve ser utilizado em redações estilo Enem.
4. Gostei de seus repertórios na introdução, porém, você gastou um enorme espaço explicando-os e não os relacionou ao âmbito atual. Sugiro que utilize apenas 1 repertório para cada parágrafo (exceto conclusão) e que os relacione com seus ideais.
5. Sugiro que não utilize repertório sociocultural no último parágrafo (“segundo o filósofo iluminista Emmanuel Kant “), pois este é a conclusão e, ao colocar mais conteúdos dá a ideia de que você não está finalizando sua redação.
6. Sua redação está sem detalhamento e finalidade, inclusive, você cita o poder legislativo mas não o relaciona com o Governo ideal. Além disso, o poder legislativo elabora leis, a exigência de aumento em punições só iniciará o caminho da violência, suas propostas devem respeitar os direitos humanos. Não creio que tenha sido essa sua ideia, porém, ao não detalhar a mesma se tornou inválida e imprópria para a utilização. Não é obrigatório a utilização de duas propostas de intervenção, porém, ao colocar duas você deve explica-las da mesma forma.
Essas foram minhas sugestões, espero que você as utilize e que suas redações fiquem cada vez melhores!
Ace
Cuidado com períodos muito longos! Todos os seus parágrafos são constituídos por apenas um período cada. Isso prejudica fortemente a compreensão de seu texto. Procure usar mais conectivos.
Dá pra ver que você possuí uma bagagem cultural boa e entende do tema. O problema mesmo é a estrutura da redação e a pontuação.
Tente fazer um mapa mental antes de começar a escrever, ou considere até mesmo fazer diversos rascunhos, polindo seu texto cada vez mais. Pode parecer um processo longo e tedioso, mas logo se torna um hábito, e, com prática, nem precisará mais de tantos rascunhos para deixar suas ideias mais claras.