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Caminhos para garantir os direitos da população idosa na sociedade brasileira (ENEM)

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A coletânea de contos intitulada “Velhos”, escrita pelo catarinense Alê Mota, explora a pluralidade de experiências de pessoas idosas buscando viver com qualidade e felicidade. Além disso, a obra retrata alguns dos desafios enfrentados por essa parcela populacional no Brasil, como a negligência estatal e o abandono familiar. Esse panorama revela que o direito ao envelhecimento digno e saudável não é plenamente respeitado em todo o território nacional, destacando a necessidade de traçar caminhos para assegurá-lo.

Diante desse cenário, é visível que o Estado não cumpre todas as suas obrigações perante os cidadãos mais velhos. Conforme o Estatuto do Idoso, é dever do Governo garantir a saúde dessas pessoas, entretanto, é factual que a necessidade de lazer — que afeta diretamente a sanidade mental — desse grupo não é completamente atendida. Isso ocorre porque atividades recreativas destinadas e adaptadas à população idosa são insuficientes, o que pode ser comprovado em festas como o Carnaval, o qual raramente é confortável para os mais velhos, devido a fatores como o som alto e a falta de lugares para sentar. Assim, enquanto os jovens podem se divertir, os idosos ficam restritos ao isolamento, impactando o seu bem-estar.

Ademais, outro empecilho é o estigma social em torno das pessoas em idade avançada. Nesse viés, percebe-se que os mais velhos são frequentemente associados pelos familiares ao dever de cuidado. Essa responsabilidade pode ser muito cansativa, não restando tempo ou disposição para convívio de qualidade. Uma maior assistência governamental para promover a saúde da terceira idade permitiria que as famílias não fossem sobrecarregadas, podendo desfrutar dos benefícios da convivência com os mais experientes, a exemplo da sua sabedoria. Dessa forma, os idosos se sentiriam mais úteis e valorizados.

Portanto, o Estado deve atuar de forma mais ativa para garantir assistência e respeito à população idosa. Isso aconteceria por meio da ampliação de projetos voltados ao bem-estar das pessoas de idade avançada, a exemplo de eventos de orientação com profissionais de educação física para utilizar as academias públicas ao ar livre, além da promoção de encontros para atividades recreativas, como jogos e danças. Desse modo, no futuro, se mais contos forem escritos sobre a vida humana, os últimos parágrafos retratarão dias plenos e felizes.

P.S. Se possível, foque em coesão e coerência — são meus maiores problemas. Também não gostei muito da minha proposta de intervenção, acho que ela poderia ser aprimorada, mas não sei exatamente como.

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