Caminhos para construir a saúde mental da população brasileira

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São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. Porém, a questão da construção da saúde mental da população brasileira contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que alguns grupos são vítima de negligência constante. Diante disso, percebe-se a consolidação de um grave problema, em virtude da falta de conhecimento e da má influência midiática.

Em primeiro plano, é necessário atentar para a falta de conhecimento presente na questão, Nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre os caminhos para construir a saúde mental, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação do problema, já que temas tabus não são discutidos abertamente.

Outro ponto relevante, nessa temática, é a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não pode ser convertido em instrumento de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, acaba influenciando na consolidação do problema, pois distúrbios mentais afetam aproximadamente metade da população mundial e são silenciados pela mídia.

É evidente, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Assim, o MEC juntamente com o Conselho Federal de Psicologia devem desenvolver palestras nas escolas, destinadas a alunos do ensino médio. Tais palestras devem ser webconferenciadas nas redes sociais desses órgãos, por meio de entrevistas com vítimas do problema e especialistas no assunto, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o tema e erradicar esse problema. Talvez, assim, seja possível construir um país de que São Tomás de Aquino pudesse se orgulhar.

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5 Correções

  1. Introdução bem feita, bem estruturada e com teses explícitas. Os desenvolvimentos são bem claros, mas acredito que poderia argumentar mais e utilizar um fechamento em cada um. A conclusão responde a todos os questionamentos e está bem detalhada. Eu só ficaria mais atenta para variar as origens do repertório sociocultural, ao invés de utilizar apenas filo/sócio. No geral, está em um ótimo caminho!

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  2. Gostei bastante de sua redação.
    Sua introdução instigou a continuar lendo, as palavras foram bem colocadas.
    Seu argumento com referência deu riqueza e segurança para acreditar. Só cuidado no inicio do argumento, dá sensação de ser a continuação da introdução em vez de ser o seu ponto de vista sobre o tema.

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  3. Conclusão boa – deu uma solução e a ligou com a introdução.
    A tese não ficou muito clara e o segundo paragráfo pareceu ainda a introdução.
    Citações bem colocas, porém não precisava de tantas.
    Faltou argumentos para convencer o leitor.
    A opinião ficou bem apresentada e respeitosa mas, lembre de se impor.
    As palavras escolhidas foram muito boas pois, deu riqueza mas n deixou complexa, qualquer pessoa que ler vai entender.

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  4. Sua introdução está bem recheada e explicativa, assim como todo o texto.
    Ficou interessante e informativo, não causa tédio em o ler.
    Apesar de algumas pontuações fora do lugar, como as virgulas.
    Continue praticando, lendo livros, vendo videoaula de língua portuguesa, você vai melhorar muito mais sua escrita e argumentação.

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  5. Gostei muito da sua redação, você soube argumentar e relacionar muito bem a sua tese e vi que você soube defende-la ao longo do texto.
    Gostei da citação a São Tomas e de como você contextualizou com o tema .
    Sua proposta de intervenção também ficou muito boa e bem detalhada.
    Realmente, aos meus olhos não teve erros.
    PARABÉNS!!

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