Caminhos para combater o racismo no Brasil

Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição cidadã, cujo conteúdo garante a igualdade sem qualquer distinção à todos. De maneira análoga a isso, os caminhos para se combater o racismo no Brasil são escassos. Nesse contexto, destaca-se dois aspectos importantes: a negligenciada estatal e o preconceito engendrado na camada social.
Sob esse viés, pode-se apontar a ineficácia do Estado no que tange os direitos étnicos da população. Dessa forma, segundo Gilberto Dimenstein em sua obra “Cidadãos de papel” o governo apresenta leis que protegem a população, contudo não são efetivados na prática, a exemplo do mercado de trabalho ao qual todos tem “acesso igualitário”, mas no dia a dia das empresas os funcionários são em sua maioria de pele clara. Sendo assim, se faz necessário uma mudança neste quadro.
Ademais, nota-se ainda a discrição presente no cotidiano brasileiro. Nesta perspectiva, o filósofo alemão Einstein afirmou “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito” para ratificar que o racismo na vida diária das pessoas é difícil de ser desfeito, quando por exemplo alguém faz uma piada preconceituosa numa roda de amigos sem pensar na individualidade do outro. Desse modo, é preciso tomar medidas urgentes.
Portanto, fica evidente a necessidade de ações que venham ampliar as formas de se combater o racismo no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério de Educação junto ao Ministério Cultural por meio de palestras gratuitas nas escolas e universidades – públicas e privadas – promover a concientização a respeito das leis criminalistas, os perigos da discriminação e as formas de combatê-la, a fim de que o racismo se torne uma mazela passada. Assim, a cidadania garantida na Constituição será eficaz