Caminhos para combater o racismo no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, no cenário brasileiro atual, encontra-se justamente o oposto. Nesse contexto, percebe-se a configuração de graves problemas de contornos específicos, em virtude de um silenciamento coletivo e uma insuficiência de leis.
Dessa forma, é preciso atentar para a impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de John Locke de que “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”, cabe perfeitamente. Pois, ao ser criada uma lei, é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. No entanto, na questão dos caminhos para combater o racismo no Brasil, a legislação não tem sido suficiente para a resolução do problema. Trazendo como consequências uma generalização de injustiças e a prevalência de pensamentos fúteis.
Logo, Habermas traz uma contribuição relevante ao defender que “a linguagem é uma verdadeira forma de ação”. Para que um problema como o racismo seja resolvido, é necessário debater sobre. De fato, percebe-se uma lacuna no que se refere a essa questão, que ainda é muito silenciada. Assim, trazer à pauta o tema, e debatê-lo amplamente aumentaria as chances de atuação nele.
Portanto, medidas estratégicas são necessárias.
Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura devem promover palestras em escolas e rodas de debate, para todos os alunos. Tais palestras devem ser abertas a toda comunidade, gravadas e postadas nas redes sociais do Ministério, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o quão os caminhos para combater o racismo é importante e atingir um público maior. Por fim, é necessário que o governo não só coloque em papéis as leis, mas sim as coloquem em prática. E que toda a comunidade brasileira olhe de forma empática para o próximo, fazendo a diferença.

(se puder colocar nota, fico feliz)