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CAMINHOS PARA COMBATER O MACHISMO NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

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No filme americano “Adoráveis Mulheres”, a protagonista Jo March decide contestar as tradições da época, no qual a figura feminina é imposta aos padrões conservadores da sociedade para conquistar sua independência financeira. A narrativa não destoa da realidade brasileira quando relacionada ao machismo no mercado de trabalho. Diante dessa perspectiva, é possível notar que a problemática se perpetua tanto pela desvalorização feminina, como também pela negligência governamental.

Em primeira análise, vale destacar que durante o Romantismo – movimento cultural e artístico, ocorrido no século XIX, no Brasil – as obras literárias idealizavam a figura feminina como submissa ao homem. Hodiernamente, de forma semelhante, esse comportamento perdura na sociedade atual pela depreciação da mulher no ambiente profissional. Nesse viés, esse panorama lamentável ocorre porque não há restrição aos casos de assédio no trabalho, expondo as vítimas a situações humilhantes e constrangedoras, por parte de seus superiores. Desse modo, fica evidente a necessidade de extinguir o comportamento machista no país para atenuação desse cenário degradante.

Ademais, deve-se destacar o descaso do Poder Executivo em garantir benefícios equivalentes para ambos os gêneros no mercado de trabalho. Desta forma, é notório o privilégio concedido aos indivíduos masculinos diante da desigualdade salarial, perdurando um sistema deficitário e excludente. Segundo o filósofo contratualista Thomas Hobbes, uma vez que o estado viola o “Contrato Social”, deixa de garantir os direitos indispensáveis aos cidadãos. Desse modo, ocorre um retardamento do empecilho, já que a indiferença do governo ao problema contribui para a perpetuação desse quadro deletério.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater estes obstáculos. Para isso, é imprescindível que os governos estaduais criem, por meio de diretrizes orçamentárias, campanhas de conscientização para instruir a sociedade sobre a existência de uma cultura machista, a fim de abolir esse tipo de conduta na contemporaneidade. Outrossim, como alternativa para discrepância salarial, urge que o Ministério do Trabalho, por meio de subsídios, crie um projeto de lei com a finalidade de multar empresas que pratiquem a discrepância de gênero. Assim, se consolidará uma sociedade mais íntegra, onde o estado desempenha corretamente seu “Contrato Social”, tal como afirma Thomas Hobbes.

 

OBSERVAÇÃO: Gostaria que avaliasse por competências do ENEM. Obrigada.

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1 Correção

  1. INTRODUÇÃO: Possui repertório. Identifiquei a tese 1 como “desvalorização feminina” e tese 2 como “negligência governamental”, mas senti falta da citação ao tema antes da tese. As duas teses sempre ficam evidenciadas no final da introdução, que serão trabalhadas nos parágrafos de desenvolvimento: tese 1 no desenvolvimento 1, e tese 2 no desenvolvimento 2. Certo? Para mim, o seu texto precisa ser um pouco mais claro em relação a isso.
    DESENVOLVIMENTO 1: Possui exemplificação através do repertório e você conclui o parágrafo, porém, senti falta da afirmação a tese 1 “desvalorização feminina”.
    DESENVOLVIMENTO 2: Diferente do parágrafo 1, você faz a afirmação a tese 2 “negligência governamental”. Possui repertório e conclusão do parágrafo. No entanto, você repede o conectivo de síntese “Desse modo” em ambos os parágrafos de desenvolvimento, com a possibilidade ser trocado no desenvolvimento 2.
    CONCLUSÃO: sua conclusão possui duas propostas de intervenção. Certo? Achei a primeira um pouco vaga em relação a segunda que “lacrou”. rsrsrs

    Espero ter ajudado de alguma forma. Boa sorte!

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