Caminhos para combater o desperdício de água no Brasil

    ”No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De maneira análoga ao trecho do poema de Carlos Drummond De Andrade, pode-se estabelecer uma realidade não distante do Brasil onde ocorre o desperdício de água que gera prejuízo ao meio ambiente. Tal empecilho, decorre da omissão governamental para solucionar esse impasse e da sociedade em colaborar com a economia de água pra não faltar.

     Em primeira analise, deve-se ressaltar  a ausência da omissão governamental para combater o problema. Nesse viés, de acordo com o contratualista Thomas Hobbes após o homem abdicar-se de seu poder e liberdade ao Estado, esse deve garantir o bem-estar social, no entanto isso não acontece no país. Diante desse aspecto, infere-se que o mediador do bem comum não esta exercendo seu papel que, nesse caso seria planejar uma forma de economizar água  e se possível parar agua da chuva para lavar carro e casa. Dessa forma, o Estado deveria preservar as nascentes dos rios e assim não faltaria água como vemos todo ano.

Além disso, vale analisar que o artigo 3, inciso IV da Constituição Federal afirma ser dever do Estado promover o bem de todos, independente do gênero. Todavia, o número de denúncias sobre o desperdício de água vem crescendo cada vez mais no Brasil mas, o corpo civil falha em investigar esse problema de forma que se multiplique pela sensação de impunidade. Desse modo, os governantes também não investem em ambientes propícios a economia de água nem em locais adequados para isso.

Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para amenizar o prejuízo do desperdício de água no meio ambiente. Logo, o Governo Federal como principal órgão responsável pelo bem-estar social deve ampliar recursos fiscais com o incentivo de economizar água, em conjunto a população deverá  fazer um mutirão na época das chuvas para arrecadar o maior número de água possível por meio de baldes e latões tendo a finalidade de erradicar a problemática do desperdício e reutilizar essa água nos afazeres domésticos. Dessa maneira, o poema de Carlos Drummond De Andrade estará longe do convívio social brasileiro.