Caminhos para combater o capacitismo no Brasil

De acordo com a Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, todo cidadão deve ser tratado igualmente, sem nenhuma distinção. No entanto, para a população que possui deficiência física essa lei não é cumprida, em razão do capacitismo -Discriminação e preconceito social contra pessoas com alguma deficiência- existir na contemporaneidade. Nesse sentido, o descaso estatal, bem como a falta de alteridade entre o corpo social contribuem para a problemática.

Em primeira análise, vale postular que a negligência do governo perpetua a questão. Acerca disso, no livro “Instituições Zumbis”, escrito pelo filósofo Zygmund Bauman, é retratado que as instituições sociais perderam suas funções, mas mantiveram sua forma. De maneira análoga, esse contexto se aplica no Brasil, pois as autoridades governamentais não interferem nas dificuldades enfrentadas pelos deficientes em conviver na sociedade. Isso posto, o Estado não proporciona meio de inclusão para essas pessoas, como exemplo acesso ao trabalho e ao lazer sendo um direito humano e todo o indivíduo deve ter.

Ademais, a pouca alteridade entre as pessoas contribuem, negativamente, para a persistência do entrave. Nesse viés, a autoridade é quando o ser humano não se acha melhor que outro e sim se considera igual. Através disso, o capacitismo decorre pela ausência do senso de igualdade entre as populações, que consequentemente,  impõe que os deficientes físicos são diferentes dos “normais”, privando essa parcela de cidadãos em viver em comunidade sem sofrer preconceito e discriminação por conta de sua limitação.

Portanto, é mister a intervenção urgente sobre tal ocorrência. Logo, para intervir no capacitismo no Brasil, cabe ao Governo Federal -Orgão responsável por promover o bem-estar social-, por meio do Ministério da Cidadania, criar programas sociais em todo o território brasileiro, com a ação de incluir os deficientes no meio social, assim como ao emprego e a diversão, além do mais, promover campanhas na internet para instiguir a igualdade entre todos, a fim do preconceito com os deficientes ser escasso.