A ativista conhecida como Preta Rara viralizou nas redes sociais através de sua página “Eu Empregada Doméstica” no Facebook, onde reunia relatos de abusos sofridos por trabalhadoras do nicho. Indubitavelmente, as ações expostas revelam um incessante problema presente na sociedade brasileira: o assédio moral; agravado, máxime, pelas excessivas hierarquias e pelo descaso perante os direitos humanos.
A priori, é necessário pontuar que o assédio moral é intimamente relacionado às concepções de superioridade e dominação social. Nesse sentido, no livro “Sobre o autoritarismo brasileiro”, a historiadora Lilia Schwarcz narra o processo de fortalecimento das hierarquias brasileiras desde o período colonial, evidenciando como o óbice é estruturalmente presente na sociedade. Dessa forma, a existência de severas categorizações permeia o fator do assédio moral, posto que alastra o pensamento de inferioridade de determinados grupos, colaborando para a tentativa de justificar atos de constrangimento.
Paralelamente, o entrave é, também, permitido pela escassez de empatia nas relações sociais brasileiras. Sob tal ótica, o filósofo Karl Marx baseia sua reflexão na noção de respeito à dignidade humana, haja vista a inviabilidade da libertação enquanto não houver garantia da dignidade pessoal. Assim, a existência de atitudes que violam os direitos humanos e que visam o constrangimento de outrem – demonstradas nas declarações das empregadas domésticas – são frutos do desprezo à honra dos sujeitos.
Logo, infere-se a urgência no combate ao assédio moral no Brasil. Para isso, o Estado brasileiro deve criar um sistema mais abrangente de denúncias anônimas, a fim de garantir a segurança das vítimas e impulsionar a ação, por meio de uma rede online eficiente e de fácil acesso. Ademais, deve-se assegurar a divulgação intensa de tal ferramenta contendo informativos a respeito dos direitos do cidadão brasileiro. Somente dessa maneira, gradualmente, o Brasil deve encarar um cenário mais otimista e diminuir casos como os relatados na página de Preta Rara.
meme
C1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa
Bom.
C2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto
Bom. Só fazendo uma correção conceitual em: “A priori, é necessário pontuar que o assédio moral é intimamente relacionado às concepções de superioridade e dominação social.”. Na doutrina de direito trabalhista é possível acontecer o assédio moral, por exemplo, contra minorias como mulheres, LGBT e afrodescendentes sob cargos de liderança, sendo que eventualmente e infelizmente ocorrem preconceitos por parte dos subordinados, isso também sendo caracterizado como assédio moral! Portanto, não é apenas superiores hierárquicos que assediam.
C3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
Bom.
C4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
Bom.
C5. Respeito aos direitos humanos
Bom.
Layanne_17
boa noite!!!
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não sou experiente em correção de redações, mas vou citar algo que percebi, por favor leve como uma crítica construtiva hahaha
eu achei que sua introdução ficou um pouco pequena, deveria ter mais detalhamento na apresentação do tema
mas no geral você soube abordar o assunto, só precisou de um pouco mais de detalhamento, fora isso você tem talento e tiraria com certeza uma ótima nota
<3
Victor_Giovanni
1(final da introdução e todo o desenvolvimento n°1); evite repetir palavras, caso não haja escapatória tente deixar um espaço de no mínimo 4 linhas. Você repetiu “assédio moral” em linhas próximas.
2(desenvolvimento n°1): feche seu parágrafo fechado a sua ideia ao invés de usar um novo “argumento” ou ideia.
3(conclusão): ficou grande.
Maria16lima
C1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa 120
C2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto 160
C3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 120
C4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 120
C5. Respeito aos direitos humanos 160