Caminhos para combater a pobreza extrema no Brasil.

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito a jurisdição e ao bem estar social. Conquanto, a desigualdade social impede que uma seleta parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, como esse desafio é empregado e refletido na sociedade?

Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiermante, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional pensar que o Brasil possua um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na pobreza e no desemprego. De acordo com o site da camara, quase metade da população brasileira tem renda familiar igual a 1356 Reais. Diante do exposto, é evidente a falta de solidez econômica e social, pois, é inadmissível um país subdesenvolvido onde já foi sede de Copa do Mundo, que é o maior evento futebolístico existente, haver um espaçamento tão grande quanto aos salários de profissionais de alto e baixo escalão, como por exemplo: médicos, engenheiros e jogadores de futebol que ganham praticamente triplo de um empregado doméstico, isto não pode ocorrer para que não haja um distanciamento socioeconômico.

Faz-se mister, ainda salientar que as diferenças entre as classes sociais é o impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Baumann, sociólogo Polonês, a falta de solidez nas relações políticas, sociais e econômicas são características da “ modernidade líquida “ vivida no século XXI. Com isso, a privatização de empresas para outros países não pode ser permitida, pois gera o desemprego e há uma problemática envolvida em tal fato que na maioria das vezes somente os indicados pelo alto escalão conseguem empregos. Estas atitudes resultam em fome, pobreza e um distanciamento social lembrando a burguesia e o proletariado que são, respectivamente, as classes altas e os trabalhares e operários que fazem os lucros dos burgueses, fazendo uma irrefutável evidência de como é a sociedade atual.

Infere-se, portanto que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Desta maneira, urge que o governo deve intervir na sociedade com seus três poderes: executivo, legislativo e judiciário com o intuito de fazerem programas de jovem aprendiz em ação em conjunto com as empresas para gerar novos empregos, e também, as ONG’s promoverem cursos gratuitos para os indivíduos com menor poder aquisitivo a fim de que tenham uma chance mais igualitária com as outras classes sociais em questão de currículo. Desta forma haverá mais chances de emprego e o Brasil poderá diminuir a pobreza no país.