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Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil (ENEM 2016)

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Segundo o escritor Oscar Wilde, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso de uma nação. Consoante a isso, a fim de promover o avanço do Brasil, ressalta-se a necessidade de encontrar caminhos para combater a intolerância religiosa no país. Sob essa ótica, evidencia-se como meios para deter a problemática a mudança da mentalidade coletiva, bem como o incentivo da instituição escolar à diversidade de crenças.

Em primeira análise, o problema pode ser contido através da desconstrução social. Nessa perspectiva, relaciona-se a ideia do ativista Michel Foucault de que é preciso mostrar às pessoas que elas são livres para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Seguindo essa linha de raciocínio, é preciso mudar a percepção populacional e desconstruir conceitos preconceituosos formulados em épocas antigas do Brasil, como o período de escravidão do povo africano, o qual perpetuou a repressão e ofensa contra a fé desses indivíduos. Dessa forma, tal herança ideológica deve ser desfeita, alterando-se o pensamento da sociedade.

Ademais, outro caminho para conter esse panorama brasileiro é a ação da escola na valorização das diferentes fés. De acordo com Nelson Mandela, líder na luta contra o apartheid, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Concordante a esse pensamento, é necessário que a instituição escolar se posicione contra a discriminação e promova um ensino que valorize todas as diversas formas de crer. Além disso, o educandário deve estar em parceria com as famílias, para, dessa maneira, moldar o pensamento das crianças a favor da pluralidade. Logo, as pessoas crescerão sabendo respeitar a variedade de religiões, assim, a intolerância poderá ser combatida antes que crie raízes nas gerações que serão o futuro do país.

Portanto, é evidente que o cenário atual precisa ser detido. Para que isso ocorra, é imprescindível a difusão da importância de se valorizar as várias crenças, tal ação deve ser realizada pela instituição educativa em parceria com a mídia, a exemplo do Twitter e Instagram, por meio de palestras feitas no ambiente escolar e também transmitidas virtualmente. Tais palestras devem contar com a presença de especialistas no assunto e vítimas do preconceito religioso, a fim de trazer esclarecimento populacional. Destarte, a insatisfação se constituirá numa ação rumo à evolução da pátria, como constatou Oscar Wilde.

(por favor coloquem os pontos por competência, obrigada!)

edit: acho que meu d2 ficou parecendo mais uma proposta de intervenção mesmo, mas como esse tema era de caminhos para resolver o problema, eu tive mais dificuldade pra escrever e acho que saiu mais uma proposta do que uma argumentação

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3 Correções

  1. oiiiii vim te ajudar entao me desculpa qlqr coisa ta

    1 Domínio da norma padrão. 200
    2 – Compreensão da proposta de redação. 200
    3 – Os verbos que comandam a avaliação de redação do ENEM são: relacionar, selecionar, organizar e interpretar: 200
    4 – Conhecimento da estrutura do texto argumentativo: 150
    5 – Elaboração de propostas de intervenção para o problema abordado:200
    TOTAL: 950

    Achei complicado seu 2º paragrafo, onde vc deveria apresentar problematicas e pôs propostas de intervenção. Além disso, sua redação está exelente

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  2. Olá, tudo bem?
    Deixarei comentários por parágrafos e depois as notas segundo competências do Enem, ok?
    1º parágrafo: Cuidado com a concordância das palavras com seus devidos termos. Seu repertório precisa de um pouco mais de contextualização para mostrar a relação com o tema e gerar produtividade.
    2º Parágrafo: épocas antigas usado aqui me fez pensar em coisas mais relacionadas ao período medieval, pré-história coisas assim, talvez ficaria melhor usar “tempos passados” aqui. Na minha opinião faltou organizar um pouco as ideias nesse parágrafo, ele está ótimo, entretanto demora um pouco pra relacionar o tema com o repertório e as informações que estão em outro período. Marca de autoria?
    3º Parágrafo: Realmente seu segundo parágrafo está mais ligado a uma proposta, mas eu acredito que mudando o primeiro período de contextualização para algo que apresente crítica ou falha, exemplo: “Em segunda análise, vale-se salientar que o déficit na educação, no que diz respeito á pluralidade de crenças religiosas, é outro problema a ser combatido” pode resolver o problema e ajudar a ver mais claramente o que escrever a seguir.
    4º Parágrafo: O agente aqui deve estar em plural, todas as instituições educativas devem agir não somente uma, certo? Seria melhor utilizar meios midiáticos também do que mídia, já que mídia engloba vários canais divergentes. Tive problemas em encontrar sua finalidade, seria melhor se ela viesse em outro período e estivesse mais clara.
    Agentes: Agente, ação, modo/meio, detalhamento e finalidade.

    COMPETÊNCIA I: 160- Domínio da norma culta com desvios da língua portuguesa e deslizes leves. Seus deslizes são pouco evidentes, mas ainda assim fique atenta a concordância e a vírgula.
    COMPETÊNCIA II:160- Domínio do texto dissertativo-argumentativo, falta de argumentação consistente (Problema do segundo desenvolvimento)
    COMPETÊNCIA III: 120- Apresenta fatos, informações e opiniões relacionadas ao tema. A falta de organização das ideias atrapalham o entendimento e a falta de Repertório sociocultural produtivo vai baixar muito sua pontuação. É sempre bom relacionar seu repertório com o tema e contextualizá-los entre si para gerar produtividade.
    COMPETÊNCIA IV: 200- Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para construção da argumentação.
    COMPETÊNCIA V: 200- Sua proposta de intervenção está bem bacana, apenas garanta que todos os agentes serão vistos pelo corretor.

    TOTAL: 840.

    Parabéns pela sua redação!
    Espero ter ajudado, boa sorte!

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  3. C1: demonstrar conhecimento da norma culta da língua portuguesa – 80 pontos: apresenta alguns erros ortográficos e uso inadequado da vírgula.

    C2: compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo – 80 pontos: apresenta bastante repertórios socioculturais, porém são poucos elaborados, sua argumentação é vaga e limitada, deveria abranger mais, exemplificar etc.

    C3: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista – 80 pontos: não apresenta tese, ou seja seu ponto de vista em relação ao tema. Quais são os problemas?

    C4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação – 160 pontos: apresenta diversidade de conectivos.

    C5: elaborar proposta de intervenção para o problema, demonstrando respeito aos direitos humanos – 120 pontos: conclusão vaga, muito pouco articulada.

    Nota: 520

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