Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.

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A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema judiciário brasileiro – garante a todos a liberdade de crença. Entretanto, os frequentes casos de intolerância religiosa mostram que muitos indivíduos têm seus direitos negados. Logo, para combater esse preconceito, é necessário analisar as causas que agravam esse problema, dentre as quais se destacam a negligência governamental e a falta de informação sobre as diferentes crenças religiosas.

De início, é imperioso notar a inoperância do poder público na luta contra a intolerância religiosa. De acordo com o filósofo John Locke, é dever do Estado defender o homem e garantir seus direitos básicos. Nessa lógica, é notável que o poder público não cumpre seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos. Isso ocorre devido o enfraquecimento das políticas públicas de combate a essa forma de preconceito, que apesar de existirem, recebem pouco ou nenhum investimento. Por conseguinte, diversas pessoas são vítimas diariamente de agressões verbais e físicas, que podem levar à morte.

Ademais, é válido perceber a falta educacional da população sobre as diferentes crenças, sobretudo no que tange as religiões de matriz africana. Motivados principalmente pela ignorância, muitas pessoas associam essas crenças a magia negra. É perceptível que essas ideias tem raízes históricas, já que o candomblé, uma das muitas religiões trazidas pelos negros escravos, era encarado como bruxaria, e logo foi proibido, fazendo com que os negros passassem a cultuar sua divindades secretamente. Nesse sentido, fica visível que esse estereótipos com relação as religiões afrodescendentes estão presentes até hoje na sociedade.

Portanto, medidas são necessárias para combater esse preconceito. Para isso as 27 unidades federativas do Brasil, por meio de verbas disponibilizadas pelo Governo, devem investir em políticas públicas de educação sobre religião, a fim de acabar com os estereótipos vinculados principlamente as religiões de matriz africana. Essa disseminação de informação deve ocorrer especialmente em locais públicos, para que todos possam ter acesso, e em instituições de ensino públicas e privadas. Espera-se, com essas, medidas, que a intolerância religiosa seja erradicada do Brasil.

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5 Correções

  1. Ok, você está usando a estrutura do professor Vinicius Oliveira?
    Tudo certo até aqui.
    Vou lhe dizer o que seria o “próximo passo” – inclusive o Oliveira cita isso – tente superar o modelo adaptando-o a você. Mude conectivos, referências e tudo o mais que for possível.
    Lembre-se que existem milhares de pessoas fazendo redações com o mesmo padrão do youtuber.
    Parabéns, Vamos juntos!

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  2. – Ausência de Conector: Parágrafo 2; Linha 1
    Comentário: Troque “De início, …” por um conectivo

    – Ausência de Conector: Parágrafo 2; Linha 4
    Comentário: Troque “Isso ocorre, …” por um conectivo

    – Ausência de Conector: Parágrafo 3; Linha 2
    Comentário: Tro

    – Ausência de Conector: Parágrafo 3; Linha 3
    Comentário:

    – Ausência de Conector Conclusivo: Parágrafo 3; Linha 6
    Comentário:

    – Ausência de Desfecho Crítico: Parágrafo 3
    Comentário:

    – Ausência de Repertorio Sociocultural: Parágrafo 3
    Comentário:

    – Tópico Frasal curto: Parágrafo 4; Linha 1
    Comentário:

    – Erro Gramatical: Parágrafo 4; Linha 4 “principlamente”
    Comentário:

    – Ausência de Conector: Parágrafo 4; Linha 4
    Comentário:

    – Ausência de Conector: Parágrafo 4; Linha 6
    Comentário:

    – Virgula desnecessária: Parágrafo 4; Linha 6
    Comentário:

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  3. Ok, você está usando a estrutura do professor Vinicius Oliveira?
    Tudo certo até aqui.
    Vou lhe dizer o que seria o “próximo passo” – inclusive o Oliveira cita isso – tente superar o modelo adaptando-o a você. Mude conectivos, referências e tudo o mais que for possível.
    Lembre-se que existem milhares de pessoas fazendo redações com o mesmo padrão do youtuber.
    Parabéns, Vamos juntos!

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  4. CORREÇÃO à base da teoria das competências do ENEM.

    a) Muito bem. Na introdução, você contextualizou o tema, produziu a tese e fez o “spoiller” do projeto de texto, apresentando o que define o D1 e o D2. (Desenvolvimento 1 e 2)
    b) No segundo parágrafo, você usou de uma boa estratégia coesiva para introduzi-lo, delimitou a discussão, explorando-a com produtividade com o uso do repertório social. O suo do seu repertório sociocultural foi produtivo, pois tem a ver com o tópico frasal apontado no início do D1.
    c) No terceiro parágrafo, você usou também de uma boa estratégia coesiva para introduzi-lo, delimitou a discussão, explorando-a com produtividade, com o uso do repertório social. O uso do seu repertório sociocultural foi produtivo, pois tem a ver com o tópico frasal apontado no início do D2.
    d) Boa estratégia coesiva para iniciar o último parágrafo. A proposta de intervenção está completa, pois apresenta todos os elementos exigidos.

    Avaliação da Competência 1: Domínio da modalidade escrita formal
    Nível 4 – Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. 160 PONTOS

    Avaliação da Competência 2: Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa.
    Nível 5 – Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de repertorio sociocultural produtivo e apesenta um excelente domínio do texto argumentativo-dissertativo. 200 PONTOS

    Avaliação da Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista.
    Nível 4 – Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. 160 PONTOS

    Avaliação da Competência 4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
    Nível 5 – Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. 200 PONTOS

    Avaliação da Competência 5: Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos.
    Nível 5 – Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. 200 PONTOS

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  5. Olá,minha observação para a sua melhoria é deixar a redação menos extensa, pois para uma redação ser válida por exemplo no ENEM é de 25 à 30 linhas . No começo do texto você já começou com uma “Constituição…” falando diretamente sobre, mas creio que poderia ser um começo de texto mas explicativo e não muito direto.

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