CAMINHOS PARA COMBATER A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL

Desde os primórdios a questão do preconceito na religião vem sendo um assunto muito polêmico, já que houveram inúmeros conflitos, como ocorreu no período da idade média, surgindo assim, a guerra santa, conflito originado por diferenças entre as religiões, e também como estratégia para espalhar a sua crença através do expansionismo fazendo uso da violência. Com isso, agravam-se a rigidez em torno de valores e julgamentos morais, com o consequente aumento do comportamento agressivo ou defensivo por parte das pessoas.

Na série norueguesa “Skam” é mostrado a diferença de cultura, costusmes e crenças da personagem muçulmana Sana Bakkoush que recentemente se muda para a Noruega. Logo nos primeiros episódios, a personagem dá alfinetadas a respeito da fé no país, dizendo que ela “é a maior perdedora de todas, pois é uma mulçumana em um país sem fé”. Ao longo da série é retratada algumas cenas da amizade de uma mulçumana e um ateu, que apesar das diferenças tornam-se amigos. Portanto, é possível presencia-se um forte sentimento de empatia e respeito a cerca das crenças religiosas apresentada pelos personagens.

No Brasil, a discriminização religiosa é crime. Com base na lei n°11.635, fica instituído o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa” é comemorado anualmente em todo o território nacional no dia 21 de janeiro. Neste contexto, o

Brasil é definido como sendo um estado laico, ou seja, é imprescindível a tolerância a todas as religiões, devendo tratar a todos de forma igualitária.

Infere-se, portanto, que a discriminação religiosa deve ser combatida, visando a necessidade de desenvolver uma transformação na mentalidade da sociedade. Desse modo, cabe as escolas, familías e a mídia propor debates, rodas de conversa, e projetos. Outro caminho seria a mídia criar um programa com o objetivo de conhecer as religiões de outros países e divulgando nas redes sociais para mostrar as diferentes crenças e dogmas, a fim de conscientizar a população.