Na música de Lulu Santos, “tempos modernos”, é idealizada uma sociedade justa e sem hipocrisia. Entretanto, não é o caso da população brasileira em relação a questão da intolerância religiosa no Brasil. A partir desse contexto, é fundamental analisar a educação deficitária e a insuficiência judiciária como causas desse impasse bem como seus efeitos.
Primeiramente, nota-se que no Brasil há muitas leis mas não são aplicadas com afinco. Pois muitos religiosos sofrem ataques físicos e moral constantemente por executar sua fé em locais públicos, visto que, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, é feito uma denúncia a cada 3 dias de discriminação religiosa no Brasil. Tendo em vista que, a Constituição Federal de 1988 garante a liberdade religiosa e livre exercícios dos cultos, além de proteção e respeito às suas manifestações, percebe-se a ineficácia das leis.
Em segundo lugar, como causa desse fenômeno, está a educação deficitária, nota-se uma sociedade com menos conhecimento sobre a intolerância religiosa, e menos tolerante. Já que, tratando esse assunto nas escolas, forte ferramenta de opinião, o conhecimento aumenta e se faz uma sociedade mais tolerante. Nesse sentido, é lícito referenciar o escritor e educador Paulo Freire, no qual afirma que a educação pode transformar o mundo.
Portanto, faz-se necessário uma intervenção. É urgente que o Ministério Público, cujo dever, de acordo com o artigo 127 da Constituição Federal, é garantir a ordem jurídica e a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, cobre do Estado ações concretas a fim de combater a intolerância religiosa no Brasil. Entre essas ações , deve-se incluir parcerias com as plataformas midiáticas, nas quais propagandas de apelo emocional mediante depoimentos de pessoas que sofrem esse estigma, deverão conscientizar a população acerca da importância do respeito aos brasileiros religiosos. Ademais, é preciso haver mudanças escolares, baseadas no fomento à empatia, por meio de debates abertos sobre temas socioemocionais.
phugo
Olá Ellen, tudo bem?
Considero sua redação boa, mas ainda existe pontos a serem melhorados. Por exemplo, você inverteu a ordem das teses nos parágrafos de desenvolvimento. Já que você apresentou a Educação Deficitária como primeira tese na introdução, deveria ter falado sobre ela no seu primeiro parágrafo de desenvolvimento, e não sobre Insuficiência Jurídica que é a sua segunda tese.
Invertendo as teses você peca na coesão da sua redação, diminuindo sua pontuação.
Continue praticando!
Manoellucasb
Tome bastante cuidado com algumas palavras que podem causar ambiguidade em frases. Sua redação está boa, mas observe quando for usar palavras no plural para não deixá-las no singular. Gostei dos seus conectivos, uma boa redação é isso, usar sinônimos, conectivos e etc. Parabéns pela redação!!
Espero ter ajudado!
AkjKjaIkanaiznAkizs sizvanudhbakaz
Matheus-Trindade
É possível verificar na introdução uma alusão, uma opinião e no ultimo período os assuntos que serão abordados durante a redação. No desenvolvimento senti falta de conectivo entre o primeiro e segundo período do segundo paragrafo e na conclusão uma retomada mais concisa da tese.
Sobre o texto em geral, houve um foco grande na conclusão e os desenvolvimentos parecem ter ficado incompletos.
GustavoDosSantos
Na sua introdução, entre a contextualização com a musica de Lulu Santos e seus argumentos, senti falta de uma opinião em suas próprias palavras, no caso, a tese a ser defendida.
O primeiro parágrafo de desenvolvimento pode ser melhor organizado, para melhor coerência.
No segundo parágrafo de desenvolvimento poderia ser citado sobre a educação filosófica e religiosa, por exemplo a crença indígena e africana, assim como se trata dos mitos gregos e nórdicos.
Sua conclusão ficou muito boa, mas em vez de “Ministério público” poderia ser o “Ministério da justiça”, “ministério da educação” ou do “ministério da mulher, da família e dos direitos humanos”, quem fosse cobrar do governo ou executar medidas para o problema.
Você também conseguiria mais três ou cinco linhas se contasse com um caso concreto de uma intolerância religiosa e teria bastante embasamento para suas críticas.