Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

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No século XV com a vinda dos portugueses ao Brasil, juntamente com os escravizados, instalou-se um período de violências e ausência de direitos aos cativos, entre estes, destaca-se a proibição de manifestação religiosa africana. Embora a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, é possível, ainda, visualizar o legado deixado presente na questão da intolerância religiosa. Por essa perspectiva, percebe-se a configuração de um grave problema em virtude da falta de conhecimento e dos estereótipos criados.

Convém ressaltar, a princípio, que o desconhecimento acerca das diferentes manifestações religiosas atua, diretamente, na conjuntura do impasse. Conforme o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, a sociedade não muda sem educação. Nesse aspecto, a educação tem papel crucial para a reversão desse quadro, uma vez que pode, por exemplo, ser usada em escolas promovendo debates e diálogos oferecendo à população diferentes perspectivas. Desse modo, quanto mais desinformação, mais preconceito haverá, gerando casos de violência verbal e física, o que denota a necessidade de alteração na estrutura presente.

Outrossim, ressalte-se que os estereótipos existentes também são entraves no que tange a questão da problemática.  Em consonância com o filósofo alemão Schopenhauer, “os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento sobre o mundo”. Por essa ótica, têm-se que a visão limitada sobre determinado assunto pode tornar-se um estereótipo ou um preconceito. Além disso, faz-se necessário entender o significado de liberdade de expressão, porque a confusão desse conceito pode ocasionar na famosa “violência disfarçada de opinião”, onde ofensas ou xingamentos são proferidos em razão de um conceito ultrapassado e inflexível. Logo, pode-se compreender que é substancial a mudança desse quadro negativo.

Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para o combate à intolerância religiosa apresenta entraves que necessitam ser resolvidos. Para que isso ocorra o Ministério da Educação (MEC) juntamente com a mídia devem agir criando propagandas de cunho informativo e educativo que serão transmitidas na televisão e em redes sociais, promovendo maior conhecimento para grande parcela da população. Além disso, é necessário que as propagandas tenham linguagem facilitada para que pessoas leigas também tenham acesso. Dessa forma, será possível extinguir gradativamente um preconceito que perdura por séculos.

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5 Correções

  1. Introdução:

    No século XV (1) com a vinda dos portugueses ao Brasil, juntamente com os escravizados (2) instalou-se um período de violências e ausência de direitos aos cativos, entre estes, (3) destaca-se a proibição de manifestação religiosa africana. Embora a sociedade brasileira atual apresente contornos específicos, é possível, ainda, visualizar o legado deixado presente na questão da intolerância religiosa. Por essa perspectiva, percebe-se a configuração de um grave problema em virtude da falta de conhecimento e dos estereótipos criados.

    (1) = Ao enfatizar uma determinada época, deve-se a separar por virgulas do resto do período.
    (2) = “Juntamento com” é um pleonasmo desnecessário, haja visto que as duas palavras simbolizam a mesma ideia de adição.
    (3) = Não há a necessidade de vírgulas.

    Desenvolvimento 1:

    Convém ressaltar, a princípio, que o desconhecimento acerca das diferentes manifestações religiosas atua, diretamente, (1) na conjuntura do impasse. Conforme o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, a sociedade não muda sem educação. Nesse aspecto, a educação tem papel crucial para a reversão desse quadro, uma vez que pode, por exemplo, ser usada em escolas promovendo debates e diálogos oferecendo à população diferentes perspectivas. Desse modo, quanto mais desinformação, mais preconceito haverá, gerando casos de violência verbal e física, o que denota a necessidade de alteração na estrutura presente.

    (1) = não há necessidades de enfatizar o “diretamente” por vírgulas.

    Desenvolvimento 2:

    Outrossim, ressalte-se que os estereótipos existentes também são entraves no que tange a questão da problemática. Em consonância com o filósofo alemão Schopenhauer, “os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento sobre o mundo”. Por essa ótica, têm-se que a visão limitada sobre determinado assunto pode tornar-se um estereótipo ou um preconceito (1). Além disso, faz-se necessário entender o significado de liberdade de expressão, porque a confusão desse conceito pode ocasionar na famosa “violência disfarçada de opinião”, onde ofensas ou xingamentos são proferidos em razão de um conceito ultrapassado e inflexível (2). Logo, pode-se compreender que é substancial a mudança desse quadro negativo.

    (1) = Você apenas transcreveu o que o autor disse. Faltou, além de autoria, mais informações explicando e relacionado a citação com a atualidade.

    (2) = Esse período, no qual você cita a liberdade de expressão, ficou mal articulado com o que você disse anteriormente. Como isso se liga aos esteriótipos? Do jeito que você deixou deu a impressão de que foi jogado ali, pois você está falando de esteriótipos e do nada você citou a liberdade expressão, ou seja, faltou correlacionar as idéias.

    Conclusão:

    Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para o combate à intolerância religiosa apresenta entraves que necessitam ser resolvidos. Para que isso ocorra (1) o Ministério da Educação (MEC) juntamente com (2) a mídia devem agir criando propagandas de cunho informativo e educativo que serão transmitidas na televisão (3) e em redes sociais, promovendo maior conhecimento para grande parcela da população. Além disso, é necessário que as propagandas tenham linguagem facilitada para que pessoas leigas também tenham acesso (4). Dessa forma, será possível extinguir gradativamente um preconceito que perdura por séculos.

    (1) = O conectivo deve ser separado por vírgulas.
    (2) = Novamente o pleonasmo “juntamente com”.
    (3) = nas televisões e, não, na televisão. Faltou concordância.
    (4) = Você dedicou a proposta de intervalo inteira exclusivamente a uma única idéia. Você poderia ter substituído essa parte por uma proposta nova.

    C l = 160 pontos (Muitos erros de vírgulas e o uso de pleonasmo e de expressões prolixas).
    C ll = 200 pontos
    C lll = 160 pontos (Está relacionado a falta de articulação da parte da liberdade de expressão)
    C lV = 200 pontos
    C V = 160 pontos (Poderia ter acrescentado mais ideias ao invés do foque exclusivo a uma única só idéia).

    Nota: 880 pontos

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  2. 1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa
    Bom uso da norma culta = 200
    2) Compreensão da proposta de redação
    Atendeu a tipologia da redação: dissertação argumentativa-expositiva e não fugiu do tema =200
    3) Seleção e organização das informações
    argumentos bem embasados (para melhorar poderia usar exemplos) 150
    4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
    ideias bem articuladas, organizadas por meio de parágrafos bem construídos. =200
    5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos.
    Senti falta de mais propostas de intervenção e não apenas o MEC e Mídia como agente de mudança. Pegue mais exemplos de conclusão e estude mais sobre propostas de intervenção =100
    total =850

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  3. Oi Bruna, creio que sua redação está muito boa, eu apenas trocaria alguns detalhes como por exemplo o pleonasmo de “juntamente com” por preferência gramatical mesmo. Além disso, na conclusão de seu texto, explicaria um pouco mais sobre as propagandas, por exemplo, são propagandas de cunho informativo e educativo, mas sobre o que? Creio que se referia as religiões em questão, mas na minha concepção está um pouco vago isso… enfim, se eu fosse dar uma nota, apenas descontaria ponto da competência 5, mas para 160… Enfim, não sou professora, acredito que está ótima de verdade sua redação, extremamente coesa e com argumentos fortes e bem explicativos.

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  4. Olá, gostei da sua redção, creio que você está indo no caminho certo.
    Uma dica que dou é apresentar melhor os efeitos que sua ação trará. Sua redação possui intoduçaõ, 2 desenvolvimento e conclusão ( proposta de intervenção). Não fugiu do tema e teve um bom domínio da lingua portuguesa. Parabéns continue buscando sempre evoluir!!!

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  5. É notável que sua redação está muito boa em relação as cometário, creio que você está no caminho certo para tirar a nota máxima da redação.
    Você seguiu muito bem as principais regras da redação, introdução muito boa um desenvolvimento excelente e a conclusão ótimo sem muitas enrolações.

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