Caminhos para combater a homofobia no Brasil

De acordo com o filósofo Sartre, cabe ao ser humano escolher seu modo de agir, pois este seria livre e responsável. No entanto, contrariando o existencialista, percebe-se a irresponsabilidade da sociedade no que concerne à homofobia no Brasil, configurando um grave cenário. Dessa forma, é lícito afirmar que a postura midiática e a ausência de denúncias contribuem para a perpetuação do problema.

Em primeiro plano, evidencia-se a má influência midiática como um empecilho a ser superado. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Sob esse prisma, percebe-se que canais de comunicação, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, funcionam como mecanismos opressores, visto que tratam a homofobia brasileira como “tabu”, silenciando o assunto. Assim, com a carência informativa por parte da sociedade, a resolução do problema torna-se complexa.

Outrossim, uma análise no número de denúncias é necessária. Segundo o imperativo categórico de Kant, o indivíduo deve seguir uma máxima que gostaria de ver transformada em lei universal, ou seja, ele precisa agir de acordo com o que quer ver acontecendo. Contudo, no que tange ao Brasil atual, a ausência de denúncias sobre agressões contra homossexuais afasta a sociedade do ambiente mais seguro e justo almejado. Logo, é substancial a mudança desse cenário.

Portanto, unge à mídia brasileira a criação de publicidades sobre a homofobia, abordando a necessidade de denúncias e do respeito ao próximo, por meio da “hashtag” #EuRespeito, que será compartilhada nas redes sociais, juntamente a vídeos de pessoas que sofreram essa violência, a fim de conscientizar a população sobre os impactos desse preconceito na sociedade e como dar queixa. Com isso, a nação justa desejada se tornará, de fato, uma lei universal, consoante à proposta de Kant.

(se puderem, deem uma nota, ficaria bastante grata)