Caminhos para combater a desigualdade social Brasil. (CORRIJAM COM OS CRITÉRIOS DO ENEM, POR FAVOR!!)

“Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos os mesmos horizontes”. A proferida frase do político alemão Konrad Adenauer vai de encontro com o cenário atual brasileiro, uma vez que os desafios para combater a desigualdade social é uma questão pertinente na sociedade. Logo, entende-se que a negligência governamental e o individualismo corroboram com a persistência da problemática.

Em primeira análise, é coerente apontar que a inoperância estatal fomenta a perpetuação do impasse. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, “Instituições Zumbis são aquelas que existem, mas não cumprem sua funcionalidade”. Dessa forma, verifica-se que o panorama vivenciado atualmente se enquadra na teoria do sociólogo, posto que, o governo não cumpre sua funcionalidade de organização social, tendo como consequência uma desproporcionalidade na distribuição de renda e assim, apenas uma parcela da sociedade é capaz de desfrutar dos direitos de cidadão fixados na Constituição Federal.

Ademais, evidencia-se que a mentalidade individualista impacta a questão. A esse respeito é oportuno rememorar o romance “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago, o qual relata uma sociedade marcada pelo egoísmo, ou seja, pela individualidade. Desse modo, a obra faz analogia ao contexto vivenciado no Brasil, visto que os interesses próprios se sobressai ao coletivo e assim, os retornos sociais negativos – como a disseminação da pobreza e o desemprego- aumentam. Dessa maneira, há a consolidação de um panorama preocupante.

Depreende-se, portanto, a urgência de atenuar a desigualdade social notória na estrutura do Brasil. Para tanto, o Governo Federal, principal responsável pelo bem-estar coletivo, deve criar programas de combate a pobreza, por meio de afiliações com empresas que visem a contratação com carteira assinada de trabalhadores sem nenhuma renda, a fim de ofertar os direitos de um proletariado com registro em carteira e contrato de trabalho assinado. Dessa forma, o pensamento do político alemão não poderá mais ser associada à realidade brasileira.