Iniciante

CAMINHOS para assolar o analfabetismo no Brasil.

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Conforme Nelson Mandela, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, a educação é indispensável para o ser humano, pois por meio dela se muda a maneira de viver, como também deixa claro que as pessoas que buscam o conhecimento tem um futuro promissor e podem transformar as situações indesejáveis no seu convívio. Dessa forma, os caminhos para erradicar o analfabetismo no Brasil apresentam suas problemáticas, devido à deficitária governamental quanto aos incultos e à falta do apoio das instituições de ensino para atender pessoas que nunca foram às escolas.

Diante desse cenário, é indispensável ressaltar que a falta de apoio do Governo na situação dos indivíduos, que não sabem ler e escrever é persistente. Não obstante, a Constituição Federal de 1988, no artigo 205, deixa claro que a educação é direito de todos os brasileiros, mas essa garantia é ignorada, porquanto os iletrados não são encaminhados às escolas. Ademais, os governantes responsáveis por essa educação da população abnegam quando não colocam programas para atender esses problemas educacionais, porque não saber ler e escrever é uma consequência inadmissível ao povo brasileiro. Afinal, este quadro precário continua a pendurar no meio do país e precisa mudar com urgência.

Além disso, urge apontar que as escolas, as quais exercem papel educativo, não incentivam as pessoas que nunca foram à sala de aula. Sob essa perspectiva, o Ministério da Educação (MEC) acompanha os dados negativos do desenvolvimento do analfabetismo, nos quais são treze milhões de indivíduos leigos. Porém, ele juntamente com as instituições de ensino responsáveis pela instrução dos analfabetos, não procuram esforços para romper com esse período improdutivo na educação do corpo social, já que são assustadores os números de pessoas fora das escolas sem estudar. Destarte, isso precisa ser transformado e os culpados pela educação do povo, devem tomar providências para exterminar com os incultos no meio da sociedade brasileira.

Logo, para resolver o problema do analfabetismo, medidas são necessárias. Portanto, o Ministério da Educação, o qual é responsável pela ciência da sociedade, deve criar um programa, de nome “LER E ESCREVER O MEU DIREITO”, e inserir dentro das escolas no sentido de que todos possam ter direito de estudar, por intermédio de disponibilização de recursos da parte do Governo Federal, com o intuito de mostrar a importância do conhecimento. Assim, a população estará preparada, a saber, ler e escrever, e terão um futuro brilhante, ao transformar o seu mundo com o aprendizado, como disse o ex-líder africano Nelson Mandela.

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1 Correção

  1. Olá. Sou vestibulando para Medicina e tive essa iniciativa de corrigir redações aqui para tentar ajudar estudantes com o pouco que eu sei de português. Não tenho nenhuma formação em Letras nem possuo nenhuma treinamento para lidar com produções textuais, mas tentei dar o meu melhor. Espero ter auxiliado na sua jornada rumo a uma boa nota na redação do ENEM!

    obs: (L.1) = linha 1

    COMPETÊNCIA I: 120
    (L.2) A expressão “por meio dela” é um adjunto adverbial e se encontra deslocada da sua posição canônica. Isole ela por vírgulas = pois, por meio dela, muda-se (note que, com a adição da vírgula, “se muda” deve vir como “muda-se”
    (L.3) Não há sujeito para o verbo “deixa”. Divida as orações, como em: “maneira de viver. Ainda, o ex-presidente sul-africano deixa claro que…”
    (L.4) O verbo “tem” está ligado a “pessoas”, portanto deve estar conjugado na 3ª pessoa do plural: “têm”
    (L.5) “deficitária” e “governamental” são adjetivos. Deve-se adicionar um substantivo, como “atenção” ou “carga de investimentos”, resultando, então em “deficitária atenção governamental”
    (L.5) Elimine “quanto”
    (L.7) Inicia-se “governo” com letra minúscula, assim como “poder público”. Já “Estado”, no sentido de estrutura política nacional e soberana, é iniciado em letra maiúscula. “Governo Federal” também se inicia em maiúscula.
    (L.8) A oração “que não sabem ler e escrever” é adjetiva restritiva e não explicativa. Note que não são quaisquer indivíduos, são apenas os analfabetos. Portanto, cabe retirar a vírgula que precede “que”
    (L.11) O verbo “abnegar” é transitivo direto e exige um objeto. Sugiro acrescentar “abnegam tal compromisso”.
    (L.12) Sugiro trocar “atender” por “combater” ou por “solucionar”
    (L.13) Troque “pendurar” por “perdurar”
    (L.13) Retire “no meio do” e substitua por apenas “no”
    (L.18) Acrescente uma virgula após “ele” para isolar completamente o adjunto adverbial deslocado. Perceba: “Porém, ele, juntamente com as instituições de ensino responsáveis pela instrução dos analfabetos, não…”
    (L.19) Apesar de estar indicado que mais de um agente executa a ação de procurar esforços, apenas “ele” é o núcleo do sujeito. Logo, o verbo “procuram” deve estar no singular: “procura”
    Veja a diferença em um exemplo:
    1. Ele e ela procuram (núcleo do sujeito = Ele e ela)
    2. Ele, juntamente com ela, procura (núcleo do sujeito = Ele)
    (L.22) “Exterminar” é um verbo transitivo direto nesse caso. Logo, deve-se eliminar a preposição “com”, resultando em “exterminar os incultos…”
    (L.25) Troque “inserir” por “inseri-lo”
    (L.23-L.27) Período muito extenso. Divida-o. Sugestão: “Portanto, o Ministério da Educação, responsável por garantir o ensino à sociedade, deve criar um programa, de nome “LER E ESCREVER O MEU DIREITO”, e inseri-lo dentro das escolas no sentido de que todos possam ter direito de estudar. Isso deve ser realizado por intermédio de disponibilização de recursos da parte do Governo Federal, com o intuito de mostrar a importância do conhecimento.
    (L.27) Elimine “a saber” e acrescente “para”. Tem-se, logo, “preparada para ler e escrever”
    (L.28) O sujeito da oração é “população”. Então, o verbo “terão” deve ser substituído por “terá”

    COMPETÊNCIA II: 200
    O texto segue o modelo dissertativo-argumentativo, está alinhado à linha temática e apresenta repertórios socioculturais produtivos.

    SUGESTÕES DE REPERTÓRIOS NO EIXO DE EDUCAÇÃO:
    1. “Educação libertadora x Educação bancária” – Conceitos de Paulo Freire
    2. “Pro dia nascer feliz” – Documentário
    3. “Nunca me sonharam” – Documentário
    4. “Quarto de despejo” – Livro de Carolina Maria de Jesus
    5. “Socialização” – Conceito de Émile Durkheim

    COMPETÊNCIA III: 80
    (L.18) Falha semânica. “Leigo” significa “ignorante em determinado assunto”, não sendo, portanto, sinônimo de “analfabeto”. Elimine esse vocábulo.
    (L.21) Há uma falha semântica no uso de “culpados”. Sugestão: “culpados pela deficiência da educação do povo”
    (L.23) SUGESTÃO: é bastante arriscado acresentar uma frase como a que introduz o 4º parágrafo, pois ela pode ser considerada uma “frase pronta”, gerando penalização. Gosto de fazer um arrematado de tudo ao invés de escrever esse período bem “batido”. Veja: “Logo, fica evidente que o problema do analfabetismo parte de problemas tanto no meio governamental quanto na própria estrutura educacional pátria, exigindo uma intervenção acentuada.”
    (L.24) “Ciência” pode significar “conhecimento de algo” quanto “conjunto de conhecimentos sistematizados por meio de métodos de observação”. Esse vocábulo não pode ser usado como sinônimo de “educação”. Utilize: “ensino”, “sistema educacional”.

    Falta embasamento para o argumento de negligência governamental na garantia da educação. Deve-se embasar com dados da realidade essa posição.

    Também falta embasamento para abordar a falta de estímulo para estudar. Sugiro ilustrar a situação com repertórios socioculturais, como o documentário “Pro dia nascer feliz”, que revela um sistema de ensino precário, que estimula a evasão escolar e o desinteresse pela educação.

    Os argumentos parecem vir de um senso comum, de uma visão já cristalizada na sociedade, embora estejam, de certa forma, alicerçados em alguns elementos, como a Constituição e os dados do MEC.

    O posicionamento é claro, como percebido pelo uso de modalizadores (“inadimissível”, “analfabetos”, “brilhante”), um ponto bastante positivo na argumentação.

    COMPETÊNCIA IV: 120
    (L.4) Uso equivocado do conectivo “Dessa forma”, pois não há nenhuma relação conclusiva.
    (L.9) Um conectivo adversativo foi usado 2 vezes “Não obstante” e “mas” no mesmo período. Sugestão: “todos os brasileiros. Essa garantia, portanto, é nítidamente ignorada…”
    (L.12) Repetição do elemento coesivo “esse(a)(s)”, já usado na linha 11. Sugestão: atender os problemas educacionais do país
    (L.12) Utilização inadequada da conjunção explicativa “porque”, pois o que a segue não elucida nada postulado anteriormente. Sugiro acrescentar: problemas educacionais do país. Isso configura um grave impasse, pois contribui para a persistência da inadimissível situação de diversos brasileiros que não sabem ler nem escrever.
    (L.17) Não há relação de espaço ou de pertencimento para o uso de “nos quais”. Reformule a oração. Sugestão: “dados negativos do desenvolvimento do analfabetismo, os quais apontam para treze milhões de indivíduos nessa condição preocupante”

    COMPETÊNCIA V: 200
    Proposta de intervenção completa. Sugestão: não é necessário dar nome ao programa governamental. No lugar disso, especifique o tipo de programa apontado.

    Pontos positivos: Na minha visão, você domina muito bem o esqueleto do texto ENEM. A introdução já antecipa o que será abordado no texto, demonstrando um excelente projeto de escrita. Ainda, é muito interessante quando você, no fim dos parágrafos de desenvolvimento, já adianta a urgência de uma intervenção.

    NOTA FINAL: 720

    Demorou bastante para escrever tudo. Pode haver algum erro de digitação.

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