Inspirado em uma história real, a obra meninos não choram de 1999, dirigido por Kimberly Peirce, narra a trajetória de Brandon Teena, um menino nascido em um corpo de menina. A narrativa foca em suas decisões e na falta de compreensão dos envolvidos que, o tornam alvo de preconceito e violência. Após décadas, na atualidade, sua história se repete diariamente a diversos brasileiros com os mesmos ideais, demonstrando cada vez mais, as consequências causadas pela opressão familiar e social.
Primeiramente, é importante destacar que o Brasil tem se tornado um dos países mais hemofóbicos do mundo, apesar de estar esclarecido no artigo 3º da constituição federal de 1988 que, deve-se promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Sabe-se que a responsável pela atual situação é a persistência da opressão familiar e social. Em muitos casos a família é precursora de opressão por se manter ligada a costumes conservadores e religiosos, que pregam a ideologia da geração ser formada por um casal heterossexual, o que os leva a negar outras possibilidades. Paralelamente, a opressão social tem mostrado que a grande maioria preza pela padronização heterossexual, com o intuito de demonstrar sua posição, tratam homossexuais com indiferença e desrespeito, levando ao desconforto e intolerância de ambos.
Como consequência, os oprimidos arriscam suas vidas quando são envolvidos em discussões e brigas, onde a violência é gerada. Além do mais, os mesmos, desenvolvem sintomas irreparáveis à saúde emocional, considerados também, pontos gatilhos para o suicídio, como: medo, ansiedade, estresse, diminuição ou perda da autoestima, irritabilidade e depressão.
Portanto, fica evidente, que a falta de compreensão e respeito pode ser prejudicial aos afetados. Com isso, cabe ao ministério da Educação e cultura (MEC), promover campanhas e palestras publicitárias, através de verbas governamentais, com o intuito de conscientizar toda a população brasileira sobre as consequências geradas pelos próprios atos e da importância de respeitar a individualidade de cada um. Somente assim, poderemos viver em paz e harmonia, sabendo que a diminuição da homofobia será garantida.
vagnersn
Adorei seu ponto de vista! até por que eu mesmo já sofri com o citado no texto. Entretanto a obra que você citou na introdução condiz com transfobia, que não é o mesmo que homofobia,por tanto uma solução seria mudar o tema para LGBTfobia no Brasil, e tambem tomar cuidado na digitação,pois há um erro em que você disse “hemofobia”. Mas te dou meus parabéns e espero que eu tenha te ajudado a caminhar para uma redação nota 1000!
GuilhermeDoc
Ola Karina, primeiramente devo dizer que sua redação está no caminho para a nota 1000 mas se atente por alguns erros:
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa:
Lembre-se que nomes próprios iniciam com letra maiúscula “os meninos não choram” é um nome de um filme, por isso se aplica a regra > 160
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-
Diria que esse foi o melhor da sua redação, pois você citou um filme para constextualizar em sua introdução, porem, diria que, seria melhor citar alguma lei mais especifica ao tema ao inves do terceiro artigo da constituição. Me pareceu um vou vago > 160
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista:
voce posicionou diversos dados para defender seu ponto de vista, porem voce não deu uma fonte a esses dados. Quem disse que o Brasil é um dos paises mais homofobicos do mundo? > 150
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação:
seu texto mostra bastante fluidez com usos de conectivos. > 160
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural:
Seu texto abre dois problemas: a opressao familiar e social alem de “gatilhos para o suicídio” e na conclusão, onde deve-se solucionar o problema, diz que o MEC deve fazer campanhas de concientização.
Essas campanhas solucionam todos os problemas? ao meu ver, apenas o de opressao familiar e social, mas e o jovem com depressao, vai se curar vendo palestras?
alem disso, sua proposta nao diz onde essas campanhas vão acontecer: Num teatro, na televisão, na rua, na escola? alem do mais, é trabalho do MEC de resolver esse problema? nao seria melhor o Ministerio da Familia e dos Direitos Humanos?
Em suma, para cada problema que voce apresentar na redação, apresente uma solução viavel. > 80
Nota:160+160+150+160+80=710
peeachpie
Boa tarde, tudo bem?
Sua redação está ótima. Ela é clara, objetiva e tem tudo que uma redação necessita para ser considera completa. Notei alguns pontos que você pode melhorar em suas futuras redações para manter a objetividade e mesmo assim mostrar o conhecimento de mundo que você possuí. Na primeira linha da redação, você peca em escrever o título da obra sem a utilização de aspas e letras maiúsculas. Outro ponto é a falta de concordância onde você cita uma obra que retrata dismorfia de gênero em uma redação onde o tema proposto é combate à homofobia. Portanto, é uma boa introdução/tese. O desenvolvimento é simples e eficaz, porém há falta de coesão pela utilização da palavra “hemofóbicos”, que significa horror patológico à sangue. Conclusão coerente e objetiva. Muito boa redação. Parabéns!
Denisbribeiro
Oi Karina, boa noite! O seu primeiro parágrafo está perfeito, contendo introdução, problema e tese. Apresenta uma falha gramatical no segundo (hemefóbicos), também repetiu a palavra “opressão” muitas vezes. O 3⁰ e o último parágrafo tbm estão perfeitos, seguindo a estrutura padrão. Redação muito bem estruturada!