Caminhos para a valorização da ciência no Brasil

  • 0

Na série animada norte-americana “Phineas e Ferb” são apresentadas as criações tecnológicas formuladas por duas crianças no período de férias. Em contraste à obra fictícia, no cenário brasileiro contemporâneo, os desafios para a valorização da ciência se mostram um obstáculo para o progresso social. Dessa forma, convém discorrer sobre os fatores que fomentam a problemática, como a ausência de incentivo educativo e a baixa oferta à pesquisa.

Em primeiro lugar, vale mencionar que a falta de estímulo das instituições escolares para o engajamento estudantil corrobora a gravidade da questão. Sob essa ótica, consoante o pensamento do filósofo moderno Immanuel Kant, de que o homem é aquilo que a educação faz dele, os alunos não detêm de uma abertura escolar ampla para experimentos e adeptos de investigação científica, de maneira a criticar a veracidade de seus efeitos transformadores na sociedade. Por conseguinte, há a constante perda da credibilidade nos resultados e uso dessa ferramenta socioeducativa.

Em segundo lugar, cabe destacar a precariedade dos investimentos à ciência como propulsora do problema. Nessa perspectiva, a Revolução Informacional, no século XX, proporcionou o aprimoramento das tecnologias mercadológicas e comunicativas, entretanto, tais avanços não são usufruídos adequadamente. Nesse sentido, os indivíduos utilizam as inovações informacionais como meio de obter capital, pelo financiamento de aparatos produtivos que otimizem a geração do lucro. Desse modo, há o baixo encorajamento da produção científica em larga escala.

Portanto, iniciativas são imprescindíveis para minimizar o conflito. Logo, compete ao Ministério da Educação, em conjunto com Superministério da Cidadania, promover a iniciação científica em escolas e universidades públicas e privadas, por meio de projetos educativos, com a disponibilização de cientistas e profissionais em ciências sociais pelo governo, para maior interação dos jovens nas elaborações de propostas e análises de debates. Assim, contextos como da série “Phineas e Ferb” poderão ser incitados pela ação mútua de uma nação consciente de seu potencial.

 

Obs: corrigir pelas competências do Enem, se possível!❤️

Compartilhar

1 Correção

  1. COMPETÊNCIA I (DOMÍNIO DA LÍNGUA): 200. Perfeito domínio da língua, uso acertado da crase, vocabulário denso.
    COMPETÊNCIA II (COMPREENSÃO DA PROPOSTA): 200. Fez a problematização e explicitou a sua tese corretamente, já antevendo a argumentação. Conectou conhecimento diversos como entretenimento, história, filosofia.
    COMPETÊNCIA III (ARGUMENTAÇÃO) 160. Argumentos precisam ser mais densos, consistentes e menos previsíveis. Usufruir melhor do aspecto histórico da Revolução Informacional seria interessante.
    COMPETÊNCIA IV (COESÃO): 180. Conectivos um tanto quanto previsíveis, mas bem diversos. Apesar da série citada ter sido mencionada no final, essa comparação (boa, diga-se de passagem) poderia ter sido mais usada.
    COMPETÊNCIA V (PROPOSTA DE INTERVENÇÃO): 160. Contempla todos os aspectos da proposta de intervenção, mas falta uma definição mas profunda do que deve ser feito. Que tipos de projetos educacionais?
    NOTA GERAL: 900

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.