bullying no cenário brasileiro

Em 2005 foi lançado um seriado, popularmente conhecido, –“todo mundo odeia o Chris”-  que retrata um cenário no qual o protagonista (negro e de uma família humilde) estuda em uma escola em que majoritariamente as pessoas são brancas e devido a isso sofre bullying e racismo dos colegas e até mesmo dos professores. Entretanto, fora do universo cinematográfico é possível, ainda depois de 15 anos, notar a permanência dessa forma de opressão; infelizmente, essas agressões e intimidações são praticadas com mais constância devido a expansão da tecnologia –cyberbullying-. Outrossim, o problema em questão traz duas vertentes: O cyberbullying associado ao ambiente escolar, dado que estes problemas acarretam o déficit de atenção como também indivíduos com quadro de depressão e distúrbios psicológicos.

Em primeiro plano, o chamado cyberbullying consegue ser ainda mais cruel em consequência da difusão da internet depois da era da informação, que foi um período após a era industrial, nos anos de 1980. Contudo, o meio de comunicação pode se transformar em um aliado ao bullying, pois, as redes sociais são mais rápidas e afetam um maior campo, além disso, os agressores passam a ter um maior domínio da situação, já que ocorre uma ampliação no público e torna-se muito difícil identificar os agressores. Assim, com a exposição nas redes sociais as pessoas se tornam mais propicias a serem alvos do bullying.

Sob outro prisma, é válido analisar que a escola é um local no qual os estudantes devem sentir segurança, porém é neste ambiente em que os jovens desenvolvem quadros de depressão, insegurança como também problemas psicológicos. Logo, ao assistir a série “Sex Educacion” é evidente em alguns episódios, um dos atores sofrer agressão física e verbal por ter uma orientação sexual diferente dos demais estudantes. Ademais, no Brasil esse preconceito é evidente, porém a população “fecha os olhos” e age com naturalidade, diante disso, é perceptível que os jovens sintam medo e desconforto em enfrentar essas situações, visto que muitos se isolam e outros desenvolvem sérios problemas com relacionamentos e em expressar as emoções.

Portanto, o Ministério da Educação junto as escolas devem promover campanhas e palestras para professores e outros profissionais a fim de estabelecer formas de reagir ao bullying nas escolas, por meio de diálogos e debates (na própria sala de aula) para impedir o aumento no número de adolescentes que apresentam o déficit de atenção e isolamento social, a própria instituição deve realizar atividades em grupos para facilitar um maior entrosamento social entre os alunos. Além disso, é necessário que o Governo invista em melhores técnicos com a finalidade de melhorar o suporte ás vítimas, visto que é fundamental, bons profissionais para um rápido e eficiente resultado.