Bullying e agressão no ambiente escolar.

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê a todos os indivíduos direito à segurança. Entretanto, isso não é evidenciado no Brasil contemporâneo, principalmente nas escolas, em que devido a elementos como: intolerância e falta de maturidade, torna-se um ambiente propício às diversas formas de violência. Nesse âmbito, dois fatores contribuem para a persistência do “bullying” no ambiente escolar: a falta de educação dos jovens somada à não aceitação das diversidades.

Primeiramente, cabe avaliar que a juventude não está sendo educada e conscientizada pelos pais sobre as diversas formas de ser. Nesse contexto, a problemática se agrava em virtude do pensamento de Karl Marx, o qual afirma: “A consciência não determina o ser, mas o ser social que determina a consciência.” Assim, a ausência dela nos adolescentes contribui com o “bullying”, uma vez que esses indivíduos tenderão a não aceitar outras formas de pensamento e, por conseguinte, agredirão ou excluirão pessoas com ideologias, aparência,  ou forma de vida divergente.

Ademais, é notório que jovens, em sua maioria, são incapazes de lidar com pessoas que não seguem as mesmas ideologias, crenças e gostos. Esse fator é evidenciado no seriado “Glee”, disponível na Netflix, em que os membros do “Clube do Coral” são agredidos física e verbalmente por fugirem do que é considerado comum e serem adeptos ao canto. Contudo, tal cenário não se restringe à ficção e, da mesma forma como é demonstrado no programa televisivo, jovens que se apresentam diferentes dos demais são, muita vezes, excluídos ou sofrem diversas formas de agressão.

Portanto, é evidente que o bullying é uma realidade no ambiente escolar. Assim, compete ao Estado, por meio do MEC (Ministério da Educação) que tem por função social educar e preparar indivíduos para exercício da cidadania, fornecer palestras e cartilhas “anti-bullying”. Essa ação deve ser feita com o investimento em profissionais especializados na área de educação, que ministrarão palestras e produzirão cartilhas para pais e alunos, uma vez que com a conscientização deles a problemática será drasticamente amenizada. Dessa forma, espera-se que a violência e agressão não sejam um cenário vigente no ambiente de ensino. Com isso, o direito à segurança será devidamente cumprido, como antes previsto pela ONU.

SE POSSÍVEL CORRIJAM POR NOTA!!
GRATO