Brasil e a desigualdade social

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. Porém, o que se observa na realidade é o contrário do que o autor prega, uma vez que a má distribuição de renda apresenta barreiras, dificultando os planos de More. Esse cenário é fruto da falta de estrutura do governo e da corrupção por parte dos governantes.
Em uma primeira análise, vê-se que a escassez de assistência do governo é um fator determinante para a persistência da desigualdade no Brasil. De maneira semelhante, o filme Cidade de Deus, produzido pela Globo Filmes, mostra espaços antagônicos, uma comunidade pobre sem a devida atenção em relação à cidade maravilhosa, com educação e emprego modelos. Contudo, fora da ficção ocorre de maneira sinônima.
Ademais, é imperativo ressaltar a corrupção como promotor do problema. De acordo com o músico brasileiro, Gabriel o pensador, as canções que falam de política e corrupção mantêm-se sempre atuais. Partindo desse pressuposto, é inevitável pensar que a corrupção não é contemporânea, pois para grandes problemas é necessária grandes raízes. Como consequência dos desvios de capital, as periferias sofrem com os representantes os quais confiam.
Assim, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessarte, com o intuito de mitigar o problema, necessita-se que o governo dê mais visibilidade a comunidades pobres e permita melhorias no mercado de trabalho, capacitando à população e investimentos nas escolas, e cabe a sociedade a maturação do pensamento político investigando sabiamente os seus candidatos. Desse modo, reduzirá o impacto nocivo da desigualdade social, e a coletividade alcançará a utopia de More.