Tráfico Negreiro. A não-Identidade. Falta de educação. Falta de políticas públicas. Tudo isso é o estopim para uma sociedade estratificada e portanto o início da escravidão. Segundo Alexandre Kojève, filósofo francês apontado por Hegel, é visto que: ‘’ o senhor é a sua própria consciência de si, porém, a despeito disso, ele parece necessitar do escravo, que cumpre o papel de sua consciência’’. Artigos, novas leis e portanto a constituição, procuram obedecer o direito que todo cidadão deveria ter. Mas é claro que se fosse assim não haveria escravidão na contemporaneidade, pois tais artigos são muitas vezes desconsiderados por muitos, o que faz com que a escravidão seja um dos tópicos a serem enfatizados novamente e que tenha que ser conscientizado para ser solucionado.
Bem como dito nos artigos da constituição e seus direitos, Brasil se encaixa em um mundo problemático. Nele a escravidão está presente na contemporaneidade e portanto, os direitos que são previstos em lei, não se encaixam na pratica. Artigos quinto e sexto da constituição, propõe um direito igual, o que não é devidamente aplicado no país dado o fato de haver escravidão e outros problemas sociais. A não-identidade desses trabalhadores, gerados muitas vezes por falta de políticas públicas e principalmente educação, podem gerar descontentamento.
A consequência da falta de educação é o descontentamento e a não-identidade. Sinônimos para escravidão, trabalhadores não possuem nenhuma identidade e não são reconhecidos pelo nome pelos seus senhores. As imagens de índios e africanos foram o início de toda a complexidade do assunto escravização. Porém, o tráfico negreiro, esquecido por muitos, mas não pelos africanos, foi o maior e mais triste acontecimento da história. Dentro do navio, africanos com ossos saltados, magros, e mortos de fome eram vendidos para senhores engenhos de outros lugares do Brasil e somente em 1851, em teoria, acabou a escravidão. Porém sabe-se que a todo momento escravidão é assunto atual no Brasil, dado a fatores históricos que a iniciaram.
A não atividade de politicas publicas, como por exemplo: melhora nas escolas publicas disponibilizando a educação para todos e portanto professores com melhor qualidade, a não-desigualdade, o respeito. Todos esses são ensinados por meio da educação e necessitam, portanto, de uma atenção. A não atividade de politicas publicas gera uma estratificação e uma escravização ao momento que a historia do Brasil, foi constituída de tortura e ódio (conceitos fundamentais da escravização). Somente a educação mostrará o significado de tudo isso e fará com que a pessoa tenha conhecimento do que é bom e do que é mal.
luizjesuscosta
Sou iniciante aqui, então aqui vai. Você usou exemplos como Tráfico Negreiro. A não-Identidade. Falta de educação. Falta de políticas públicas. O que de certo modo ta legal, mas não se usa tanto ponto final assim seria uma vírgula e não ponto final. Sua introdução teve muitos parágrafos e no enem se pede somente 3 parágrafos para a introdução, desenvolvimento 1, desenvolvimento 2 e a conclusão.
Ficou nítido repetição de palavras e a escassez de conectivos para ligar as ideias. Sua conclusão e solução, ficou relativamente rala e falto argumentos e intervenção para melhorar o problema, algumas frase ficaram desleixadas e sem continuação. Sugiro você ler mais redações estilo enem e tentar, é nos erros que se chega à perfeição.
emanuely13
Você trabalhou bem o texto, e soube usar bem as palavras (ao meu ver). Mas, creio que faltou uma proposta de intervenção, que é um dos itens mais importantes da Redação modelo ENEM. O INEP disponibilizou uma cartilha (sobre a redação ENEM) no ano passado, seria bom você dar uma olhada nela, pode te ajudar a entender e priorizar os itens mais importantes para uma Redação Nota 1000.
Manga
O seu texto ficou bom, mas têm alguns pontos que devem ser melhorados. A sua redação deveria apresentar mais conectivos, principalmente no início de cada período, não sendo obrigatório,mas isso dá maior coesão e fluidez na hora de ler seu texto. Há alguns usos indevidos de vírgula como em: “Artigos quinto e sexto da constituição, propõe um direito igual”. Sujeito jamais deve está separado por vírgula de seu predicado e o verbo deveria nesse caso está no plural ( propõem) para concordar com o sujeito (Artigos). Não sei se vc queria fazer no modelo Enem, mas se fosse deveria fazer uma proposta de intervenção na conclusão de seu texto, contendo 5 elementos (agente, ação, modo, finalidade e detalhamento de um desses) e deveria resumir mais um pouco seu texto, principalmente a introdução, pois não caberia em 30 linhas. No mais é isso, espero ter ajudado
jenneg
a redação ficou incrível de verdade, mas não se enquadra no modelo enem. Se estiver estudando para o ENEM, deve fazer uma redação de no máximo 30 linhas, além de que deve ter proposta de intervenção, o que não vemos em sua redação.
Se estiver fazendo o modelo enem, tente encaixar: Introdução, D1, D2, e conclusão, além de responder os 5 elementos na conclusão.
No mais, está ótimo.
Mr.Crozma
Vou supor que você esteja fazendo redação para alguns vestibular de São Paulo, mas seria legal que pusesse para qual vestibular estará treinando, já que os critérios costumam variar de um para o outro.
Acho que um texto legal em 30 linhas não precisa de tantas informações – do contrário a proposta não seria textual, já que texto pressupõe ideias amarradas, desenvolvidas. Considerando a Introdução uma “promessa de texto”, faça a experiência de colorir cada ideia diferente e veja quantas cores tua introdução teria. É muita promessa para um texto de 400/500 palavras, seu desenvolvimento não consegue amarrar tudo isso, e é fato que o texto não precisa de tantas informações, ainda mais quando você se propõe a fazer um texto com dois parágrafos de desenvolvimento. Ora, qual é a ideia de usar dois, ao invés de três? É aumentar o espaço para desenvolver o que você tem de melhor, na menor quantidade de informações que for permitida pelo exame. O normal, nos vestibulares, é não estimular um texto de ideia única, mas daí a virem 6, 7 promessas me parece que é um exagero.
Uma vez o meu professor disse que achava os flashes muito padrãozinho, clichês dos que estudam, e sugeriu que usássemos os flashes entre vírgulas e com um ponto final diferente – seja com os dois-pontos, seja com as reticências. Fica a sugestão para tornar a sua apresentação mais leve.
Você deve se comprometer com o que diz no flash. As palavras ali estão jogadas porque só assim você começa um texto ou elas foram calculadas para fazerem sentido ao final do texto?
Aliás, eu tive dificuldade em entender o que seria a escravidão contemporânea para você, ou qual seria o debate sobre a neoescravidão, porque o termo “escravo” é aplicado, hoje – com exceções criminosas na seara do trabalho rural – em sentido figurado, e acho que o texto deveria se posicionar sobre isso, especialmente se os textos de apoio indicarem essa variação de sentido.
Acho que essa transição da imagem histórica que você criou no início do texto para o universo da precariedade dos direitos da população escravizada precisava ter a relação de sentido estabelecida, e acho que a Manga pegou esse ponto também, é a falta dos conectivos – mais especificamente, dos operadores argumentativos – que mais pode incomodar a leitura do seu texto, especialmente porque são muitas ideias e elas precisam se relacionar.
Você está com um repertório de operadores argumentativos um pouco limitado, seus operadores estão apenas apresentando causas, conclusões e contraposições, sendo certo que um texto com tantas informações demanda estratégias de sentido maiores, como os conectivos que realçam a comparação, a gradação, a exemplificação, a adição e outros. Deixo como sugestão que leia listas de conectivos e memorize essa maior diversidade de sentidos da qual precisará num texto complexo.
Os erros de português eu não costumo anotar quando o aluno está prestes a fazer o seu concurso, o que pode ser o seu caso. Então, ficarei por aqui. Acho que selecionar melhor as ideias, assim como organizá-las já é um trabalho de evolução suficiente para você partir pra uma próxima redação.
Um abraço!