Banalização do diagnóstico de TDAH

“A inclusão  acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. O pensamento do pedagogo brasileiro Paulo Freire nos permite refletir, os dias atuais, acerca da banalização do diagnóstico de TDAH, no Brasil, incitada por laudos errôneos, que dificultam o processo de inclusão dos indivíduos portadores deste distúrbio a escola, visto que tal instituição não está preparada para recebé-l0s. Assim, constituindo um empecilho para a formação de um ser pacífico e de uma sociedade igualitária.                                                                                                                        Primeiramente, é válido mencionar as avaliações equivocadas diante o diagnóstico de TDAH. Isso porque, os médicos baseiam-se em relatos subjetivos de pais e professores sobre o comportamento da criança ou jovem, a exemplo de, falar em demasia, interromper conversas e dificuldade de esperar, características que dificultam um laudo preciso se atribuídas incorretamente. Dessa maneira, é necessário fazer uma avaliação cuidadosa para evitar a trivialização  desse transtorno.                                                                                                                                                    Por conseguinte, presencia-se a falta de estrutura do trabalho docente para inserção desses indivíduos a escola. Acerca disso, é pertinente trazer o filme “um estranho no ninho” de Ken Kesey, que aborda a dificuldade que a sociedade tem de entender o diferente. De forma análoga, essa percepção remete ao cenário brasileiro, quanto as adversidades encontradas pelos corpos docentes em incluir pessoas portadoras do distúrbio de TDAH a sala de aula, visto que não são preparados para operar em tais situações. Logo, é preciso que haja melhorias nas áreas de lecionação destes referidos.                                                                                                                                           Enfim, aprimorar e capacitar diagnósticos e docentes mitigariam tais eventos. Para tanto, cabe ao ministério da saúde qualificar os profissionais do setor psicológico , por meio de cursos relacionados a terapia emocional para que possam atuar com mais precisão nos laudos e evitar laudos errôneos , além das instituições escolares capacitar a equipe pedagógica por meios de palestras e cursos de atenção mental e motora , ademais uniformizar o ensino para que indivíduos com o transtorno de TDAH possam ser incluídos na área educacional , afim de se aprender com as diferenças como dito por Paulo Freire e formar uma sociedade isonômica.                                                                                                                                                             se possível corriga pelos critérios do ENEM