avanço da ead na sociedade brasileira

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Presente no artigo 6° da constituição federal de 1988, documento jurídico de extrema importância para o país, todo cidadão dispõe do direito à educação. No entanto, desde a chamada terceira revolução industrial, iniciada na metade do século xx, a segregação da parcela populacional presente nas áreas rurais, estão suscetíveis ao desmembramento para com acesso ao seu direito ligado à educação, pois, o avanço do ensino à distância no país, é inerente ao processo de evoluções tecnológicas. Logo, cabe analisar os fatores que impedem a universalização de uma virtude constitucional tão importante.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de investimentos governamentais para combater a lacuna existente no meio estudantil precário vigente. Nesse sentido, segundo o IBGE(Estatuto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), um em cada quatro brasileiros, não possuem acesso à internet, contrariando o fato de o Brasil ocupar a nona posição na educação mundial. Sendo assim, as desigualdades existentes nas periferias e interiores, eleva nas estatísticas, violando o ”contrato social”, pressuposto por John Locke, filósofo contratualista, já que o estado não garante que os cidadãos usufruam de seus direitos.

Ademais, logo após o início do meio técnico-científico-informacional, a parcela mais atingida se dá pela parte da população situada em áreas campestres, que com o constante êxodo rural em buscas de melhorias, é afetada igualmente, pois a marginalização dessas pessoas é um grande impulsionador para a falta de meios tecnológicos para amparar a educação precária no Brasil. Assim, segundo o filósofo brasileiro, Paulo Freire, é uma atitude ingênua pensar que a classe dominante, disponibilizaria uma forma de educação, para que a classe dominada percebesse as injustiças presentes no cotidiano de maneira crítica. Visto que, é inadmissível que esse cenário brasileiro atual continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos, para isso, é imprescindível que o MEC(Ministério da Educação e da Cultura), juntamente ao Ministério Público, por intermédio do poder legislativo, elaborem um mandato para a elaboração de locais públicos, com acesso à internet e a computadores para todas as pessoas de renda baixa, além, de um programa gratuito, do ensino infantil ao superior para pessoas que necessitam recorrer do ensino à distância, garantindo que o direito à educação, presente no artigo 6° seja usufruído de forma correta na prática, erradicando gradualmente as desigualdades perante as EAD’s.

 

se poderem dar uma nota, ficaria agradecida.

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1 Correção

  1. Oi, espero dar uma opinião útil, vamos lá!
    Sem dúvidas você tem um grande repertório, você citou o artigo 6° duas vezes, dados do IBGE, os filósofos John Locke e Paulo Freire… Enfim haha
    Eu creio que isso pode te atrapalhar, tenta fazer um argumento de autoridade (citação) por parágrafo, e não repita. Se já citou filósofo no D1, cite um dado estatístico no D2. É super importante comprovar o seu argumento, mas também é importante que tenha o seu pensamento no texto, a sua individualidade.
    Sobre a sua conclusão, ficou ótimo.
    Creio que você iria tirar cerca de 720 a 820 no Enem.

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