Automedicação e Cibercondria na sociedade brasileira.

A saúde é um direito fundamental que deve ser assegurado a todos os seres humanos, independentemente da cor, etnia, ou origem, segundo a declaração universal dos direitos humanos, mas esse direito não é assegurado verdadeiramente no Brasil. Como por exemplo, a automedicação e a cibercondria, dois problemas de extrema gravidade, capazes de gerar muitos prejuízos ao indivíduo, inclusive a morte, e são causadas em grande parte pelo consumo de informações errôneas relacionadas a saúde. Neste sentido convém analisar as principais causas, consequências e possíveis soluções para esta problemática.

Primeiramente, é necessário destacar o excesso de informações falsas como uma das principais raízes desta negativa, estudos mostram que 26% da população brasileira procura tratar suas doenças através de métodos duvidosos que encontram na internet. Na verdade, grande parcela da população recorre a esse tipo de prática pelo fato de não terem acesso a médicos e hospitais, seja pela sua localidade distante de centros urbanos ou por questões financeiras, situação essa, causada pelo descaso do governo federal com as parcelas mais frágeis da população. Dessa forma, é possível afirmar que a automedicação e a cibercondria são males oriundos de outras mazelas que afligem a nação brasileira.

Ademais, também é importante salientar sobre as consequências que o uso inadequado de medicamentos pode trazer a saúde, como o desenvolvimento de doenças graves e até mesmo a morte. Do mesmo modo, é fato que a população desconhece os perigos que esse tema representa, o que aumenta a venda de remédios sem a recomendação de um médico, aliado a isso estão o diversos medicamentos que podem ser comprados sem a necessidade de uma receita. Contudo, diante desse quadro fica clara a seriedade da automedicação e da cibercondria no Brasil, esse problema não pode mais ser ignorado, medidas precisam ser tomadas para resolvê-lo o mais rápido possível.

Infere-se, portanto que para reduzir o uso exacerbado e imprudente de fármacos pela população, e consequentemente o número de doenças disso acarretadas, é preciso que o poder legislativo, por meio da aprovação de deputados e senadores em câmara, crie a lei “Menos Fake!”, que multe em 5000 reais criadores de notícias falsas relacionadas ao uso de medicamentos. Dessa forma, será possível reduzir a influência negativa da internet sobre a população e diminuir os casos de automedicação e cibercondria na sociedade brasileira. Somente assim, será possível proporcionar um futuro melhor as futuras gerações, e criar um Brasil que de fato, respeite os direitos fundamentais a vida humana.