A QUESTÃO DO AUTISMO NO CENÁRIO BRASILEIRO

(Quem puder dar nota, obrigado)

Na série americana “The Good Doctor”, o Doutor Shaun, médico portador do Transtorno do Espectro Autista, luta diariamente com as dificuldades da convivência dele com a sociedade, sobretudo em seu ambiente de trabalho. Na contemporaneidade atual brasileira, muitos indivíduos com esse transtorno sofrem com a exclusão social, e dessa forma, os desafios para colocar esse individuo na sociedade tem sido cada vez mais complicado. Tanto por causa do desconhecimento do TEA, quanto pelo descomprometimento estatal.

Em primeiro lugar, sabe-se que a escola é de extrema importância ao ser humano, onde se possibilita a socialização dos indivíduos. Na Idade média, pessoas com deficiência sofriam com a exclusão social por ter sua capacidade intelectual desacreditada e sua condição física atrelada ao castigo divino. Já que, dia 2 de abril é considerado o dia mundial de conscientização do Autismo. Além disso, apenas em 1993 o autismo foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, o que corrobora sobre a falta de conhecimento sobre a doença.

Outrossim, segundo dados o autismo é mais frequente em meninos com 75% e 25% em meninas. De acordo com Aristóteles, o homem é um ser social e a vida em sociedade é essencial para a sua realização pessoal e busca pela felicidade. A partir de uma educação mais qualificada para desenvolver essas pessoas, é possível torná-los adultos sociáveis e inseridos em todas as áreas da comunidade. Em vista disso, fazer uma transição para a vida adulta de forma mais preparada.

Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para incluir o autista na sociedade. Logo, o Estado por meio do Ministério da Educação deve proporcionar mecanismos de qualificação dos profissionais da área da educação, com treinamentos e palestras. Além disso, o Ministério da educação deve proporcionar campanhas e palestras para a população em geral, por meio de psiquiatras e psicólogos da área, informar sobre essa doença ainda tão desconhecida e deve, também, enfatizar a existência de leis que protegem e garantem os direitos as pessoas com o transtorno autista. A fim de minimizar o preconceito existente e de efetivar a elucidação da população sobre o conhecimento do autismo.