Aumento de Casos de Ansiedade no Brasil

Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações políticas, econômicas e sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. Essa visão encaixa-se no contexto do aumento de casos de ansiedade pois está associada aos pilares frágeis da insegurança, consumo e superficialidade que as sociedades estão se construindo ao passar dos anos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde o número de casos aumentou 14,9% entre 2005 e 2015 e 33% da população brasileira sofre com esse problema. Com base nesses dados percebe-se que com o passar do tempo o número de casos só crescem, revelando a negligência e subestimação dos indivíduos em relação as consequências da ansiedade.

Em segundo plano, muitos estudiosos a denominam de “doença do século 20”, retornando a visão de Bauman, caracterizando uma sociedade consumista, pessoas vivendo na superficialidade e vivendo tempos de fluidez, sem ter certeza de nada, decorrente das grandes mudanças que já aconteceram na sociedade como a industrialização do país e as inovações tecnológicas.

Portanto, compete ao Ministério da Saúde que tem como função social garantir a qualidade de vida da população, construir clínicas especializadas em psicologia e psiquiatria que atendam gratuitamente por meio de obras financiadas pelo governo federal em seus respectivos estados, com o objetivo de ajudar o máximo de pessoas e espera-se com isso reduzir os índices de ansiedade no Brasil.