Ativismo nas redes sociais

No livro “cibercultura”, do filósofo Pierre lévy ,é sintetizada a ideia de ciberconexão, em que há o compartilhamento de opiniões a fim de se obter uma inteligência coletiva. Nesse contexto, o ativismo nas redes sociais configura-se como aliado do povo na luta por seus interesses.Contudo, o ciberativismo não está sendo efetivo, dado que somente ele pode ser insuficiente para realizar ações sociais.Isso posto, torna-se precisa a análise de tal conjuntura.
Em primeira observação ,é lícito ressaltar a importância do ativismo nas redes sociais.Nessa perspectiva, a internet possibilita a abrangência de grande público, isso aliado a posicionamentos e liberdade de expressão, é de grande significância na busca por direitos. A exemplo, a “primavera árabe” , em que mídias sociais auxiliaram a fomentar uma série de protestos, os quais transformaram o mundo oriental.

Em segunda análise, é preciso postular o que é o ciberativismo somente não é suficiente.Isso porque , a população entende a se acomodar com a facilidade de se obter informações, de tal modo a serem atraídas por fakes News, também surge os “posicionamentos por moda”, em que a colocação de ideias no meio virtual tornou-se obrigatória o reconhecimento em detrimento do verdadeiro objetivo.Diante disso, segundo Zygmunt Bauman a sociedade busca por superficialidade e agilidade em prejuízo do concreto.
Mediante o supracitado, torna-se preciso que o ativismo nas redes sociais seja efetivo.Para tanto, as mídias sociais devem propor aos internautas, por meio das redes, questionários individuais a cerca e assuntos polêmicos , para atenuar o comodismo. Ademais, instituições de ensino, devem ensinar e estimular aos discentes a respeito das manifestações em ruas , por intermédio ,das matérias de humanas ,a fim de desenvolver o senso crítico.Desse modo, a ideia de pierri Levy se efetivará.