Não é de hoje que as mulheres são subestimadas. Para ser mais clara, posso citar o Romantismo no século XIX, onde o sexo feminino vivia em submissão aos homens, as personagens literárias da época passavam essa imagem. Então sim, a cultura do assédio no Brasil tem muito a ver com o contexto histórico. O movimento feminista atribuiu muitas conquistas para nós mulheres o longo das décadas, mas para sermos livres e respeitadas muitas intervenções devem ser feitas.
O machismo é a causa principal do assédio, o patriarcalismo julga a mulher pelo o que ela veste, pelos lugares que frequenta, os horários em que sai e volta para a casa e também pelo empoderamento que conseguimos ter graças ao feminismo. Muitos homens vêem as mulheres como donas de casa, não aceitando que tenhamos papéis em importantes áreas da sociedade, da política e usando aquela típica frase: “mulheres que usam roupas curtas e andam sozinhas estão pedindo para serem estupradas”.
As redes sociais são um método de tentar combater o assédio já que puxões de cabelos, olhadas mal-intencionadas e cantadas são comuns para mulheres ouvirem em festas, em lugares públicos e até no caminho para casa. Isso é constrangedor! Saber que os violentadores tentam culpar as vítimas e que há pessoas que concordam com a vitimização do estuprador é assustador. Não dá para sair de casa tranquila, sabendo que qualquer um pode te assediar ou tentar abusar de você e te culpar por isso.
Deve ser ensinado a todas as mulheres, desde pequenas, as conquistas que tivemos na sociedade e as que lutamos para ter. O assédio tem que ser um assunto a ser tratado nas escolas junto com educação sexual para que tanto crianças como adolescentes saibam identificar se estão sendo vítimas de assédio e, se for o caso, elas saberão quais são seus direitos. Quanto ao poder estadual, cabe fiscalizar e aplicar punições mais severas aos violentadores. A mídia e as sociais podem fazer campanhas sobre a banalização do assédio, transmitir notícias sobre equidade de gênero colocando em reflexão a conduta dos indivíduos e, dessa forma, fazer com a liberdade feminina, a qual temos direito e deve ser respeitada, seja reconhecida.
Wellgms
Boa tarde, tudo bem com você ?
Bom, achei interessante o tema abordado, mas vi que você utilizou em alguns momentos o uso em primeira pessoa, isso pode atrapalhar na sua nota no ENEM ou outro vestibular que você for prestar. Mas, no todo, achei bem interessante a forma que você se posicionou e os argumentos feitos.
Continue assim. Seu caminho será brilhante.
Sucesso!
William
A temática é interessante, no entanto como já visto nas correções anteriores, o uso da primeira pessoa pode acarretar problemas . Poderia explorar mais a temática ( sociedade patriarcal e afins). E mostrar com mais clareza na intervenção, quais ações serão tomadas, de que forma, e a finalidade.
Nota>>> 600
josianerst
Boa tarde, gostei da temática abordada. Sua redação é para o ENEM? Se sim, cuidado com o uso da primeira pessoa (eu, posso dizer, e etc), no ENEM utilizamos o uso da terceira pessoa. No lugar de “Não é de hoje que” eu colocaria “Desde sempre…” não é que está errado, mas é muito comum, igual o “Atualmente”. No segundo parágrafo quando você citou a típica frase de muitos homens eu colocaria de outra forma, como por exemplo: (…) usando o típico argumento de que mulheres que usam roupas curtas e andam sozinhas estão pedindo para serem estupradas. E continuando no segundo parágrafo você usou o “vêem” e de acordo com as Novas Regras Ortográficas o acento circunflexo “caiu” em vogais duplas. Tirando isso gostei dos seus argumentos, e do seu ponto de vista, se tirar os “eus” da sua redação ela vai estar ótima! Grande abraço e continue assim.