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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

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No filme “O Diabo veste Prada” (2006), a jovem Andrea Andy, aspirante a jornalista, sai da Universidade e consegue um emprego como assistente pessoal júnior da editora-chefe da Revista Runway, submetendo-se a um tratamento humilhante e explorador. Assim como na obra cinematográfica, observa-se que, há uma forte relação entre o fictício e o retrato da conjuntura contemporânea brasileira do século XXI, tendo em vista que, o assédio moral no trabalho, por diversas vezes, o próprio Estado não se manifesta em situações similares, gerando mais ocorrências. Ademais, a ausência de informação dos cidadãos sobre seus direitos também agrava essa problemática. 

 

Em primeira análise, é imprescindível que o Estado – de acordo com o artigo 6 da Constituição Brasileira – tome a frente dos problemas gerais referente ao assédio moral, porém, há uma ausência de efetividade em ambientes promíscuos. Sob essa ótica, vários trabalhadores sofrem abusos de seus superiores cotidianamente, e, muitas das vezes, não denunciam por medo de perderem o emprego e pela inoperância do Governo. Diante dos fatos apresentados, percebe-se que a negligência é um fator intrínseco que precisa ser mudado para resolução do problema.

 

Outrossim, nota-se que a falta de informação é um dos pilares que agregam esse eixo, tornando os casos ainda mais possíveis e frequentes. Nesse cenário, o rapper e compositor Coruja Bc1, na música “NDDN” – No Dia Dos Nossos – exalta a luta das classes pobres, colocando seu ponto de vista em referência ao Hiram Abif, logo, disserta que há uma falta de revolução por parte do próprio povo, aceitando a humilhação. Segundo os Iluministas Diderot e D’Alembert, a democratização da educação é fundamental no combate à alienação dos cidadãos, garantido aos mesmos sua efetiva liberdade. Sob esse viés, vê-se que a informação é um privilégio necessário para que tenhamos nossos direitos preservados.

 

Portanto, é essencial que se tomem medidas cruciais para que seja resolvido o problema em questão. Destarte, cabe ao Estado criar novas políticas públicas com leis rigorosas e assistência social por meio de verbas governamentais, a fim de tornar mais comum denúncias das vítimas do assédio moral em âmbito de trabalho. Além disso, o Ministério da Educação, através das plataformas midiáticas, deve desenvolver campanhas publicitárias que conscientizem a população e que estimulem o debate entre os jovens, para que isso não possa mais acontecer futuramente, mitificando assim, tal ato de imoralidade que ocorre quase sempre às limpas da justiça. Somente assim, a realidade contada no filme “O Diabo veste Prada” não irá mais ser um empecilho na sociedade.

 

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2 Correções

  1. ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

    No filme “O Diabo veste Prada” (1(2006)), a jovem Andrea Andy, aspirante a jornalista, sai da Universidade e consegue um emprego como assistente pessoal júnior da editora-chefe da Revista Runway, submetendo-se a um tratamento humilhante e explorador. Assim como na obra cinematográfica, observa-se que, há uma forte relação entre o fictício e o retrato da conjuntura contemporânea brasileira do século XXI, tendo em vista que2, o assédio moral no trabalho, por diversas vezes, (3o próprio Estado não se manifesta em situações similares, gerando mais ocorrências.) Ademais, a ausência de informação dos cidadãos sobre seus direitos também agrava essa problemática.
    1 – SUGIRO RETIRAR O ANO
    2 – “O ASSÉDIO MORAL” ESTÁ LIGADO COM O “TENDO EM VISTA QUE”, NESTE CASO, NÃO PRECISA DE VÍRGULA
    3 – CONSTRUÇÃO CONFUSA: VC DISSE QUE NO FILME A JOVEM PASSA POR SITUAÇÕES DE ASSÉDIO MORAL, NO ENTANTO O ASSÉDIO MORAL QUE ELA PASSA NÃO TEM NADA A VER COM O GOVERNO, ACREDITO QUE O ERRO FOI RELACIONAR O FILME COM A NEGLIGÊNCIA ESTATAL, FICOU SEM NEXO, ENTENDE?! VOCÊ DEVERIA FALAR SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS, E AÍ SIM CULPAR O ESTADO.

    Em primeira análise, é imprescindível que o Estado – de acordo com o artigo 6 da Constituição Brasileira – tome a frente dos problemas gerais referente ao assédio moral, porém, há uma ausência de efetividade em ambientes promíscuos. Sob essa ótica, vários trabalhadores sofrem abusos de seus superiores cotidianamente, (1e, muitas das vezes,) não denunciam por medo de perderem o emprego e pela inoperância do Governo. Diante dos fatos apresentados, percebe-se que a negligência é um fator intrínseco que precisa ser mudado para resolução do problema.
    1 – COTIDIANAMENTE E, MUITAS VEZES,
    ACREDITO QUE FALTOU EXEMPLIFICAR TIPOS DE ASSÉDIOS MORAIS E RELACIONAR ISSO À NEGLIGÊNCIA ESTATAL.

    (*1Outrossim, nota-se que a falta de informação é um dos pilares que agregam esse eixo, tornando os casos ainda mais possíveis e frequentes.) Nesse cenário, o rapper e compositor Coruja Bc1, na música “NDDN” – No Dia Dos Nossos – exalta a luta das classes pobres, colocando seu ponto de vista em referência ao Hiram Abif, logo, disserta que há uma falta de revolução por parte do próprio povo, aceitando a humilhação. Segundo os Iluministas Diderot e D’Alembert, a democratização da educação é fundamental no combate à alienação dos cidadãos, garantido aos mesmos sua efetiva liberdade. Sob esse viés, vê-se que a informação é um privilégio necessário para que tenhamos nossos direitos preservados.
    1 – O CORRETO É “OUTROSSIM, EM SEGUNDA ANÁLISE”.
    * ESSE TRÓPICO FRASAL FICOU ESTRANHO, ERRADO NA VERDADE, VC DEVERIA TER RETOMADO O TEMA DENTRO DELE, FICOU PARECENDO QUE VC TAVA FALANDO DA NEGLIGÊNCIA ESTATAL.
    ESSE DESENVOLVIMENTO FICOU MUITO BOM, MAS COMO O OUTRO FALTOU EXEMPLIFICAR E RELACIONAR, COMO USOU DOIS REPERTÓRIOS, FICOU IMPRODUTIVO. USA SÓ UM E APROFUNDA ELE BEM, COM EXEMPLOS E CONSEQUÊNCIAS.
    CUIDADO COM O QUEÍSMO.

    Portanto, é essencial que se tomem medidas cruciais para que seja resolvido o problema em questão. Destarte, cabe ao Estado criar novas políticas públicas com leis rigorosas e assistência social por meio de verbas governamentais, a fim de tornar mais comum denúncias das vítimas do assédio moral em âmbito de trabalho. Além disso, o Ministério da Educação, através das plataformas midiáticas, deve desenvolver campanhas publicitárias que conscientizem a população e que estimulem o debate entre os jovens, para que isso não possa mais acontecer futuramente, mitificando assim, tal ato de imoralidade que ocorre quase sempre às limpas da justiça. Somente assim, a realidade contada no filme “O Diabo veste Prada” não irá mais ser um empecilho na sociedade.
    CUIDADO COM O QUEÍSMO, NÃO UTILIZE A PALAVRA ATRAVÉS NUNCA, SUBSTITUA POR SINÔNIMOS, O MEC N VAI ATRAVESSAR NADA. PROCURE FAZER UMA ÚNICA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COMPLETA E QUE RESOLVA OS DOIS PROBLEMAS, PQ A SUA PRIMEIRA FALTOU DETALHAMENTO, A SEGUNDA ESTÁ COMPLETA MAS VC RESOLVEU SÓ UM DOS PROBLEMAS.

    C1 – 160
    C2 – 160
    C3 – 120
    C4 – 160
    C5 – 160
    MÉDIA = 840

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  2. Opa, Lucas!
    Gostei da sua redação, está conforme os critérios de um texto dissertativo-argumentativo. Observações:

    •INTRODUÇÃO:
    -Ótima ideia em trazer um filme para a contextualização, encaixou-se bem;
    -A tese é apresentada, mas poderia formular mais;
    -E você citou negligência do Estado e desinformação dos cidadãos como ARG.1 e ARG.2, respectivamente, que deverão ser trazidos no desenvolvimento.

    Eu melhoraria esse trecho, no caso, sua TESE:
    “Assim como na obra cinematográfica, observa-se que, há uma forte relação entre o fictício e o retrato da conjuntura contemporânea brasileira do século XXI, tendo em vista que, o assédio moral no trabalho, por diversas vezes”

    Esse “conjuntura contemporânea brasileira do século XXI” é uma repetição, já que tanto *contemporânea* como *século XXI* indicam a mesma coisa.

    Faria da seguinte forma:
    “Assim como na obra cinematográfica, observa-se que há uma forte relação entre o fictício e o retrato da conjuntura brasileira no século XXI, visto que o assédio moral no trabalho, por diversas vezes, é agravado devido à falta de ação do Estado e à ausência de informações no combate ao problema”

    •D1: Parágrafo bem desenvolvido!!
    -Traz o Estado, que é seu ARG.1;
    -Utiliza a Constituição como repertório e depois faz uma contradição entre o Estado e o que o papel garante, que foi justamente o que você trouxe na introdução. Muito bem;
    -Em seguida explica porque usou esse repertório;
    -Fecha com uma frase de efeito.

    •D2: Ficou bom, mas dá pra melhorar ainda mais!
    -Deveria falar da desinformação, e você traz isso já explicando porque ela é um agravado do problema;
    -Usa uma música como repertório, que traz a questão do silêncio do povo. Senti falta do que seria Hiram Abif;
    -Mais um repertório, dessa vez vindo da Filosofia. Ele explica um possível combate a esse silêncio da sociedade, que é a educação;
    -Fechamento. Cuidado com esse termo “tenhamos”, pois ele está na 1° pessoa e o ENEM exige o uso da 3° pessoa na redação, somente.

    •Conclusão: Já que você trouxe dois argumentos(ESTADO e DESINFORMAÇÃO), o leitor espera que existam duas propostas de intervenção que resolvam cada um desses problemas. Lembrando que é preciso ter 5 elementos para garantir os 200pts na solução: Agente, meio, modo, detalhamento e finalidade.

    •Proposta do ARG.1: Vc não fez o DETALHAMENTO.

    •AGENTE- Estado;
    •AÇÃO- criar novas políticas públicas com leis rigorosas e assistência social;
    •MEIO- por meio de verbas governamentais;
    •FINALIDADE- a fim de tornar mais comum denúncias das vítimas do assédio moral em âmbito de trabalho.

    •Proposta do ARG.2: Completa!

    •AGENTE- Ministério da Educação;
    •MEIO- através das plataformas midiáticas;
    •AÇÃO- deve desenvolver campanhas publicitárias que conscientizem a população e que estimulem o debate entre os jovens;
    •FINALIDADE- para que isso não possa mais acontecer futuramente;
    •DETALHAMENTO- mitificando assim, tal ato de imoralidade que ocorre quase sempre às limpas da justiça.

    -Como a proposta 02 está completa, já garante os 200pts. Não é obrigatório fazer as duas soluções com os 5 elementos, só uma basta.
    -E finaliza bem o texto, com uma retomada da contextualização do tema sobre o filme…

    C1- Norma-culta, 160pts. Você tem um bom vocabulário e comete poucos desvios gramaticais, como erro de vírgula e falta de letra maiúscula em algumas palavras;
    C2- Compreender a proposta e aplicar outras áreas do conhecimento, 200pts. Aqui você fecha os 200, pois não foge do sentido do tema, aborda ele corretamente e ainda utiliza repertórios pertinentes que fortalecem seu texto;
    C3- Organização dos argumentos, 160pts. Aqui avalia a ligação entre os ARG.1 e ARG.2 e seus repertórios. Você faz isso bem, mas poderia desenvolver mais ainda;
    C4- Elementos coesivos, 200pts. Fecha 200 aqui, pois sabe utilizar muito bem os conectivos para ligar cada parágrafo e fazer com que o texto possua sentido;
    C5- Proposta de intervenção, 200pts. Como vimos, sua proposta 02 está completa e por isso mereceu 200.

    Nota: 920

    Parabéns pela nota! Continue assim, pois você escreve muito, e a tendência é sempre evoluir. Sucesso nos seus estudos. Rumo ao 1000!!! ;)

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