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Assassinatos de jovens no Brasil

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A constituição Federal do Brasil de 1988 estabelece que todos são iguais perante a lei, garantindo aos brasileiros e estrangeiros residentes no país  principalmente o direito à vida. Entretanto, na prática, isso não está acontecendo, pois muitos jovens estão tendo essa garantia interrompida através de assassinatos. Isso tem forte ligação com o grande número de facções criminosas no país e a deficiência do Poder Político em policiar as mesmas.

Em primeira instância, percebe-se o grande número de facções no país na sociedade contemporânea. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o elevado número de jovens mortos tem relação direta com as guerras de grupos de pessoas que lutam entre si para ganhar território ou defender rotas de tráfico de drogas. Dessa forma, gerando um elevado índice de homicídios de membros dessas “gangues”. Consequentemente, aumentando a violência e aterrorizando a população e parentes das vítimas.

Outrossim, é percebida a deficiência do Poder Político no que se refere ao policiamento e combate dessas organizações criminosas. Pois, nota-se que os lugares com maior concentração de conflitos são justamente favelas e cortiços , onde a distribuição de drogas e armas ocorrem com maior frequência. Portanto, vê-se a carência de uma maior fiscalização dessas áreas. Com isso, é gerado uma “brecha” que fortalece os indivíduos à manter-se praticando a violência.

Sendo assim, é perceptível que o aumento do número de facções e a dificuldade de controle das mesmas, tem grande contribuição nos homicídios envolvendo jovens. Cabe ao governo, junto com o Ministério da Justiça, fundar um grupo de segurança, através de um curso preparatório, especificamente para o combate do crime organizado. Visando assim, a erradicação dessas organizações. Garantindo assim, a segurança de áreas marginalizadas e consequentemente, o direito a vida.

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2 Correções

  1. Olá, abaixo indico alguns pontos que identifiquei como equívocos ou que podem ser melhorados:
    – Ficaria mais coerente dizer na introdução que a deficiência está no poder executivo e judiciário, pois sabemos que há inúmeras leis neste país, porém, muitas não são aplicadas de forma consistente;
    – O uso de “outrossim” dá a ideia de “do mesmo modo; igualmente” ao que já foi dito, mas pelo contexto dá para entender que você utiliza como ideia de adição. Logo, no lugar de outrossim, poderia ser “ademais”;
    – Erro de concordância em “manter-se”, deveria ser “manterem-se” pois está a concordar com “indivíduos”;
    Observações positivas:
    – Poucos erros gramaticais e de semântica;
    – Bom repertório sociocultural;
    -Adequado à estrutura dissertativa-argumentativa;
    -Conclusão suficiente para a problemática
    – Ideias coerentes
    Notas:
    c1:160
    c2: 200
    c3: 200
    c4: 160 >>> Por conta do uso de outrossim, já explicado acima
    c5: 200
    total: 920
    Espero ter ajudado.

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  2. A CF diretamente não é o que garante o Direito à Vida, se tivesse citado a Declaração dos Direitos Humanos creio que teria sido melhor. Além da abordagem ao poder político, não é ele quem faz o policiamento, a função dele é outra.
    No geral, o texto está excelente, bem conectado e o tema bem abordado. Sem erros gramaticais anotáveis e com um bom repertório.
    Por fim, creio que a nota ficaria em torno dos 900 pontos, com base no ENEM.

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