As redes sociais como meio de ativismo

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A Primavera Árabe foi um movimento político-social iniciado em 2010 que visava à democracia em Estados do Oriente Médio. Essas manifestações repercutiram após uma divulgação feita por um tunisiano, o qual, por motivos relacionados ao governo de seu país, publicou, em uma rede social, sua carta de suicídio. Os fatos apresentados demonstram, portanto, a importância do ciberativismo como forma de promover mudanças estruturais. É preciso, contudo, além de analisar essas implicâncias, observar em quais pontos o ativismo virtual funciona ou não, a fim de solucionar essa possível problemática.
Em primeiro lugar, é válido verificar o papel da internet como ampliadora de debates públicos. Após a queda da URSS, durante a década de 90, o mundo viveu um processo de integração também caracterizado pela globalização de conhecimentos até então restritos. A partir da década seguinte, esse movimento político se caracterizou pela utilização da internet, principalmente por meio de redes sociais. Nota-se, desse modo, a importância dessas mídias em, ao integrar pessoas de todo o mundo, contribuir para a democratização e internacionalização de movimentos políticos-sociais.
Em segunda análise, porém, é necessário elencar fatores que impeçam a total eficácia desse ativismo. Slacktivism é um termo em inglês cunhado para designar a transformação do ciberativismo mencionado em movimentos passivos que não reiteram a causa defendida pelos mesmos. Além disso, outro elemento a se listar é a utilização de dados privados de clientes para organizar e corroborar determinadas campanhas políticas, como ocorreu nos EUA em 2016 e no Brasil em 2018.
Fica claro, portanto, que, apesar de fundamental, o papel das redes sociais como ferramenta de promoção de ativismos apresenta falhas, as quais impedem seu desenvolvimento completo. É preciso, por isso, que ONGs e entidades civis divulguem campanhas alertando sobre os perigos do slacktivism por meio de publicações que reforcem a essencialidade das contribuições no meio físico. Ademais, projetos envolvendo os órgãos jurídicos devem ser iniciados a fim de combater os entraves apresentados nos exemplos citados (EUA e Brasil). Assim, espera-se que o papel dessas mídias reflita o ativismo político outrora manifestado pela Primavera Árabe.

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2 Correções

  1. Competência 1: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa- 160 pontos.
    Competência 2: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema-160 pontos.
    Competência 3: selecionar, relacionar, organizar, interpretar informações, fatos e argumentos em defesa de um ponto de vista-180
    Competência 4: demostrar conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação- 200
    Competência 5: elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos- 200 pontos.

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  2. Amei a introdução, muito consistentes os fatos. Porém seu texto ficou muito longo e massante (escrever em 30 linhas é horrível kkkk), procure atentar-se a isso, para que seus textos fluam melhor. Em relação a sua conclusão, ela poderia ser mais inovadora (garante mais pontos na competência V)

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