As notícias de feminicídio e o reforço involuntário da violência

“Ordem e Progresso”, máxima positivista presente na bandeira brasileira, mostra-se divergente no que tange as notícias de feminicídio e o reforço involuntário da violência no cenário hodierno. Portanto, é urgente atenuar a negligência estatal e a postura anestesiada da população para estancar essas mazelas.

Diante desse cenário, é imperioso ressaltar que a dignidade é um direito assegurado constitucionalmente à todos os cidadãos canarinhos. Nesse viés, é pertinente trazer o discurso do filósofo Frederich Hegel no qual argumenta que o Estado deve proteger seus filhos e garantir  direitos ao tecido social como à vida e a segurança, entretanto, eles não são efetivados na prática. Dessa forma, depreende-se que a supressão de programas sociais de segurança eficazes voltados para as mulheres agredidas e a ineficiência da Lei Maria da Penha ferem os direitos dessa fatia que sofre um desgaste físico e psicológico sendo  excluídas da sua plena cidadania, deixando-as numa condição inaceitável que vai de encontro com a frase do brasão Tupiniquim.

Outrossim, é válido explicar a ação anestesiada do tecido demográfico no desaparecimento das informações acerca do feminicídio. Segundo o escritor americano Aldous Hulex discorre “Fatos não deixam de existir apenas porque são ignorados”. Pode-se inferir sobre o pensamento do autor que a omissão popular nas redes sociais e nas escolas auxilia na progressão das agressões ao público feminino, haja vista que a internet tem uma exponencial força de propagação de ideias e que o ocultamento de informações como: o que é considerado lesão moral ou física?, Como e onde denunciar ? e quais são os comportamento típicos de uma pessoa lesada pelo companheiro? . Desse modo, a falta de exposição e discussão dessa problemática resulta no agravamento do tema.

Destarte, medidas são cruciais para estancar as mazelas das notícias de feminicídio e o reforço involuntário da violência. Urge que o Ministério da Justiça deve criar projetos governamentais onde colocarão  tornozeleiras eletrônicas nos companheiros de mulheres agredidas para que eles sejam vigiados por policiais, por intermédio do direcionamento de verbas, com a finalidade de atrofiar o número de homicídios a massa feminina. Ademais, as escolas realizem palestra acerca da importância de denunciar tais violações. Somente assim o Brasil vai conseguir concretizar a expressão presente em seu emblema.