As mídias sócias como impulsionadoras da busca por uma perfeição utópica

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Conhecido como “cidadã”, por ter sido concebida no processo de redemocratização, a Constituição Federal foi promulgada em 1988 com a promessa de assegurar os direitos de todos os brasileiros. No entanto, apesar da garantia constitucional, nota-se que as mídias sócias configuram-se como uma falha. Sendo assim percebe-se que os meios de comunicação tentam impulsionar uma busca pela perfeição utópica donde possui raízes amargas no país, devido não só a venda de imagem perfeita, más também a descriminação virtual.
Em primeiro plano, a venda da imagem perfeita encontra terra fértil no individualismo, e na falta de empatia. Na obra “Modernidade Liquida”, Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia das mídias, pois, busca não se colocar no lugar do próximo, no ano de 2017 o site Extra apresentou uma reportagem referente a Barbies e Kens humanos, em busca pela aparência perfeita, em que muitos chegam a se submeter a mais de 100 cirurgias plásticas, como a inglesa Sarah Burgi aos seus 53 anos diz já ter passado, em busca da idealização do corpo perfeito. Esta divulgação da imagem perfeita tem ligação com a modernidade liquida de Baumam, donde se traz ao empecilho à espera de uma resolução.
Ademais, é indiscutível que a descriminação virtual está entre as causas do problema, tendo em vista que as mídias sociais tentam impor um padrão de beleza que se julga o aceitável, levando demais cidadãos a cometerem discriminação com os que se arriscam a não seguirem este padrão do mundo que se é exposto. Nesta lógica segundo Freud em seu livro “Psicologia das massas e Análise do Eu”, indivíduos tendem a suprir o próprio ego e agir de acordo com o meio, oprimindo as diferenças. Assim ressalva-se a importância da conscientização não só de um meio mais um todo em geral.
Logo, medidas, estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura desenvolva palestras em escolas, para alunos do ensino médios e pais, por meio de entrevistas com vítimas de tais problemas, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser web conferenciados nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o quanto e prejudicial a busca pela aparência perfeita, e os problemas que causam nas pessoas e ao mesmo tempo a discriminação virtual que sofrem por não se encaixarem aos padrões pré-estabelecidos. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista pra diferenças, pois, como constatou Hannah Arent “A pluralidade é a lei da terra”.

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1 Correção

  1. Gostei muito da sua redação ,tem as informações bem claras, e o final da sua redação adorei o final,vc concluiu oq vc explicou nós outros parágrafos
    Vc soube organizar certo cada parágrafo ,teve introdução, desenvolvimento,e conclusão
    Adorei muito o tema abrange muitos fatores e um assunto complexo que realmente vem sendo muito falado e prejudicial

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