As mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição

A revolução técnico – científico – informacional proporcionou o avanço das relações sociais entre sociedades de diferentes nações em um mundo globalizado. Na contemporaneidade brasileira, os influenciadores digitais ganharam espaço nas redes sociais expondo suas rotinas e opiniões. Entretanto, a mídia social se tornou impulsionadora de padrões estéticos, causando aversão à fenótipos não incluídos no padrão e problemas graves de saúde.

Assim sendo, a imposição de características corporais afeta drasticamente a diversidade de povos no âmbito nacional. O filósofo inglês, Hebert Spencer, desenvolveu a teoria racista do Darwinismo Social que proporcionou a hegemonia de países desenvolvidos sobre contigentes populacionais não evoluídos industrialmente, Dessa forma, cria-se no país o crescimento de pensamentos darwinistas, impactando diretamente na valorização estética individual. Assim, ferindo a Constituição de 1988 que assegura o direito à igualdade.

Ademais, a busca pela perfeição pode acarretar em transtornos alimentares, afetando o bom funcionamento da hemoglobina. A cantora e atriz mexicana, Anahi, contraiu anemia por conta de dietas não conduzidas por médicos, com a finalidade do emagrecimento. Nesse sentido, jovens brasileiros encontram nas dietas “milagrosas”, uma forma de atender a padronização de beleza. Dessa maneira, urge que a solução da problemática.

Portanto, o Poder Público, na figura do Ministério da Saúde – através de verbas governamentais – deve criar campanhas midiáticas expondo os malefícios das dietas sem embasamento médico, a fim de conscientizar os indivíduos sobre o impasse em questão. Vale ressaltar que os influencers podem ajudar seus seguidores, divulgando a campanha do governo. Dessa maneira, tornando as relações midiáticas benéficas para a esfera nacional.