Ao afirmar, em sua célebre canção “O Tempo Não Para”, o compositor Cazuza faz, de certo modo, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato, ele estava certo pois, as ações violentas nos estádios não acontecem só no contexto hodierno, uma vez que ocorrem desde a Idade Média, a diferença é que naquela época as manifestações de imposição e poder ocorriam no centro do estádio entre os gladiadores , não nas arquibancadas.Desse modo, elas ainda persistem, seja pela percepção de que a violência é a solução para tudo , seja pelo fanatismo como impulsionador das agressões entre times rivais.
Em primeira análise, convém enfatizar que parte dos torcedores adotam erroneamente a metáfora “Futebol é guerra” e encaram as partidas como combates. Desse modo ,usam da violência para demonstrar supremacia sobre o time rival em caso de resultado negativo, por isso estão entre as principais causas das agressões nas arquibancadas dos estádios. Nessa óptica,de acordo com o filósofo contratualista Thomas Hobbes ,os cidadãos têm a predisposição para resolver os conflitos com o uso da violência,diante disso, percebe-se que a visão dele se mostra atemporal visto que a violência é usada para resolver conflitos na sociedade brasileira atual.Dessa forma, é inaceitável que, em pleno século XXI, o Brasil lidere a classificação dos países que mais matam em estádios de futebol.
Ademais, infere-se que o fanatismo futebolístico é mais um dos entraves que agravam a violência nos estádios. Nesse contexto, a mídia impulsiona o sentimentalismo aos times através de suas narrações das partidas, o que desencadeia conflitos constantes entre as torcidas organizadas, devido a julgamentos sobre a imparcialidade da narração. Além disso, de acordo com o sociólogo da Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse, a atual civilização mostra-se totalmente apática aos problemas alheios. Sob esse viés, é nítido que a descrição de Marcuse se assemelha ao Brasil atual, o qual é desprovido de ideais empáticos .Paralelo a isso, conflitos constantes acontecem entre torcidas adversárias do futebol, pois, o ideal de coletividade não está presente, visto que o sentimento de superioridade após ganhar uma partida é o mais buscado.
Portanto, fica evidente que a percepção de que a violência é a solução para tudo e o fanatismo no futebol são impulsionadores das manifestações de violência nos estádios de futebol e que, a partir disso, são necessárias mudanças.Para tanto, é fundamental que o Poder Público promova comerciais que visem enfatizar o futebol como lazer e a violência como forma inadequada de resolver divergências,por meio da divulgação nos canais midiáticos. Nesse sentido, o intuito de tal medida é tornar as torcidas organizadas pacíficas durante e após as partidas e, consequentemente, minimizar o problema da violência. Feito isso, a metáfora “Futebol é guerra” seria desmistificada , assim como o pensamento de Herbert Marcuse e assim o ciclo de violência nos estádios seria atenuado.
maria1818
Oii, vamos lá:
INTRO: “Ao afirmar, em sua célebre canção “O Tempo Não Para”, o compositor Cazuza faz, de certo modo, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato, ele estava certo pois, as ações violentas nos estádios não acontecem (1) só no contexto hodierno, uma vez que ocorrem (1.2) desde a Idade Média,(2) a diferença é que naquela época as manifestações de imposição e poder ocorriam (1.3) no centro do estádio entre os gladiadores(3), não nas arquibancadas. Desse modo, elas ainda persistem, seja pela percepção de que a violência é a solução para tudo , seja (1.4) pelo fanatismo como impulsionador das agressões entre times rivais.”
1 – Cuidado com os ecos e repetições em um curto espaçamento;
2 – O correto aqui seria um pontito final;
3 – Talvez seja só pela digitação, mas como eu vi que se repetiu durante todo a redação vou falar só aqui encima: não colocamos espaço depois das pontuações, só antes.
DESN 1: “Em primeira análise, convém enfatizar que parte dos torcedores adotam erroneamente a metáfora “Futebol é guerra” e encaram as partidas como combates (4). Desse modo ,usam da violência para demonstrar supremacia sobre o time rival em caso de resultado negativo, por isso estão entre as principais causas das agressões nas arquibancadas dos estádios. Nessa óptica, de acordo com o filósofo contratualista Thomas Hobbes ,os cidadãos têm a predisposição para resolver os conflitos com o uso da violência, (5)diante disso, percebe-se que a visão dele se mostra atemporal visto que a violência é usada para resolver conflitos na sociedade brasileira atual (6).Dessa forma, é inaceitável que, em pleno século XXI, o Brasil lidere a classificação dos países que mais matam em estádios de futebol.” (7)
4 – Que tipo de combate? Verbal, físico, emocional?
5 – Aqui iria outro ponto final
6- e pq é usado na sociedade inteira? Você trouxe o argumento que é usado diante do cenário de perda apenas entre os torcedores. A sociedade como um todo não é o público em questão na sua redação. Cuidado com isso!! ;)
7 – O seu repertório foi pertinente para a primeira problemática, mas acredito que tinha como desenvolver mais a sua tese. Se trouxesse mais exemplos, como a da agressão diante de resultados negativos do time perdedor, talvez contribuiria para que seu argumento ficasse com um peso igual ao do seu repert.
DESEN 2:
No desen. 2 acho que, levando o parágrafo inteiro em consideração, vc focou mais em explicar o que gera o fanatismo do que em argumentar o porquê de ele ser um dos agravantes para a violência. Correlacionar a falta de empatia da sociedade com uma adoração que se torna agressiva não foi uma das melhores estratégias eu acredito.
CONC: “Portanto, fica evidente que a percepção de que a violência é a solução para tudo e o fanatismo no futebol são impulsionadores das manifestações de violência nos estádios de futebol e que, a partir disso, são necessárias mudanças (7).Para tanto, é fundamental que o Poder Público promova comerciais que visem enfatizar o futebol como lazer e a violência como forma inadequada de resolver divergências,por meio da divulgação nos canais midiáticos. Nesse sentido, o intuito de tal medida é tornar as torcidas organizadas pacíficas durante e após as partidas e, consequentemente, minimizar o problema da violência. Feito isso, a metáfora “Futebol é guerra” seria desmistificada , assim como o pensamento de Herbert Marcuse e assim o ciclo de violência nos estádios seria atenuado.”
7 – Helo, cuidado, mais uma vez, com a repetição de palavras. Tente trabalhar mais com os sinônimos. Tenha atenção tbm nas frases muito extensas que podem dificultar o entendimento da oração inteira.
Agente = Poder público não precisa estar com letra maiúscula no meio da frase. Fora que considerar os três tipos de poderes nacionais ficou muito amplo para a sua proposta.
Meio = Topster, só acho que ficou um pouco repetitivo quando você fala “comerciais” e logo depois “divulgação nos canais midiáticos”.
Finalidade foi ficou boa, só faltou detalhar melhor. Grande parte das ultimas orações ficaram focadas na parte de intuito.
Pra finalizar acho que a retomada do segundo repertório não agregou muito. Como disse antes, esse tem relação com a falta de empatia, que não foi uma das problemáticas que você disse que traria na intro.
Desculpa qlqr coisa e espero ter ajudado ;))
emillainepaiva
* tente expor seu ponto de vista de forma menos coloquial e pessoal, como vc fez na introdução.
* vc afirmou que na Idade Média não tinha imposição de poder nas arquibancadas, porém tinha sim.
* tente usar menos pronomes para fazer referências a termos citados em outro período.
* observe algumas incoerências na argumentação: no d2 vc aponta como problema o fanatismo do futebol, a mídia e as narrações imparcias. Assim, fica complicado para desenvolver todos os argumentos e acaba q todos ficam pouco aprofundados.